domingo, 24 de março de 2024

Salmos 24:1-10 - Como Posso Ter um Encontro com o Rei da Glória para Adorá-lo no Templo? (Esboço de sermão)

                                     

Introdução 


Esta reflexão do Salmo 24 é uma oportunidade para nos aprofundarmos na realidade que Deus criou tudo, que devemos escolher estar nos lugares santos onde Ele está para adorá-lo, nós só poderemos alcançarmos tal bênção se estivermos devidamente habilitados espiritualmente e quando entrarmos no Santos Templo, ou ainda que possamos ver que somos templos do Senhor, nós teremos um encontro com aquele que é o Rei dos reis, o Rei da Glória e o Senhor dos Exércitos.

I-             Uma Breve Introdução


         1- Tudo Pertence ao Senhor

¹ Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.

Senhor - יְהוָה - Yehovah  = aquele que existe ; o nome próprio do único Deus verdadeiro


          2- Justificou o direito de propriedade Divina

² Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios.


II-    Quem pode ter um ENCONTRO com o Senhor nos lugares santos, ou seja, quem pode estar em sua presença e  ter comunhão com Deus?

³ Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?


III-        A respostas é baseada em valores. Para receber a autorização para subir ao Monte Santo é necessário estar habilitado.

⁴ Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.



Vaidade
שָּׁוְא shav ou שו shav procedente da mesma raiz que no sentido de desolar - 1 vacuidade, vaidade, falsidade, inutilidade diz-se de conduta



IV-          A consequência em de subir ao Monte Santo.

⁵ Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação.


V-        O reconhecimento para aqueles que sobem ao  Monte Santo

⁶ Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó. (Selá.)


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VI-       Liturgia de entrada ao templo e triunfo do Rei da Glória  v. 7-10:

 

1-   Ordem para abrir as Portas do Templo com a entrada no Templo do Rei da Glória.

⁷ Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.

⁹ Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.

Glória -הַכָּבוֹד kabowd - raramente כבד kabod – glória, honra ,glorioso, abundancia, riqueza, esplendor


2-   Revelação do Rei da Glória  e sua revelação como o Senhor dos Exércitos 



⁸ Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra.

¹⁰ Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória. (Selá.)



Direcionamentos finais...

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Textos: Esboço de Sermões

 


 

sábado, 23 de março de 2024

Natureza de Cobra - Fábula

 


Conta-se que em certa floresta, havia um número extraordinário de cobras. Estas cobras resolveram eleger uma rainha para elas. Ao passar o tempo,  a Rainha das cobras  resolveu fazer um grande banquete em festejo do seu aniversário.  Ora! Quando se fala em banquete muita comida é necessária. Então, a Rainha das cobras ordenou que todas as cobras formassem um grande circulo e aos poucos fossem fechando para capturarem animais pequenos com finalidade de usarem no banquete. Pois bem, o ciclo foi fechando e aprisionando  todos os animais de pequeno porte e  agradáveis ao paladar das cobras.

As cobras estavam felizes, mas, algo extraordinário aconteceu. Um animal de grande porte, um animal mágico e chamado de Unicórnio, estava dentro do círculo. Daí iniciou um diálogo entre o Unicórnio e a Rainha das cobras.

-Deixa-me sair do círculo. Disse o Unicórnio.
-Não vamos deixar você ir embora. Afirmou a Rainha das cobras.
-Eu sou demasiadamente grande para me comerem. Deixa-me ir. Disse o Unicórnio.
-Nós não vamos deixar você ir embora por que temos o prazer de matar, o prazer de ver a morte, afirmou a Rainha das cobras.

Então unicórnio insistiu...

-Mas, vocês sabem que eu sou um animal mágico? Que toda a floresta depende de mim? Que a floresta irá sofrer muito? Os animais irão sofrer enormemente e muitos sofreram pela fome que virá? Indagou o Unicórnio.
- Nós não nos importamos com isso. É a nossa natureza. Afirmou a Rainha das cobras.
-Você sabe que, quem mata um Unicórnio será amaldiçoado? Questionou o Unicórnio.
-Nós, não nos importamos com isto. Afinal de contas, nós já somos amaldiçoados. Nós, não nos importamos com maldição alguma. É a nossa natureza. Finalizou a conversa, a majestosa Rainha das Cobras.

Nas árvores haviam aves que assistiam o diálogo. Estas aves, muito preocupadas, clamaram pela libertação do Unicórnio. Todavia, as cobras disseram que "não".

Então, as cobras, às suas centenas, atacaram e mataram o animal mágico, o Unicórnio. Naquele instante, nada aconteceu e parecia que nada iria acontecer. Entretanto, passando alguns dias, a floresta e os animais sem proteção foram atacados por magias malignas e por seres que tinham a missão de destruir a floresta. A aflição da fome alcançou a todos os animais e muitos morreram. As cobras ao verem a destruição e a morte de muitos, não se importaram, pois assim era a sua natureza.

Moral da Estória

Cuidado com as pessoas que têm a natureza de cobra. Nos seus interesses não há escrúpulos, não há piedade, só há o egoísmo e a sua vontade insana.

Quem tem a natureza de cobra, não se importa com a verdade, com a justiça, com o sofrimento alheio e nem com as consequências dos seus atos. Elas são o que são e o que importa é alcançarem os seus objetivos e o que mais gostam, controlarem a todos.

Autoria: Márcio Gil de Almeida



O Reino dos Espinhosos

Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

Dizem que em um país muito grande tinha uma espécie muito rara, diferente dos seres humanos e muito racional/emocional. Esta espécie era os Coendou Prehensilis Super que depois com a sua extinção sobrou apenas de uma subespécie irracional, chamada de Coendou Prehensilis. Como o nome é grande e complicado, vou chamá-los de Espinhosos porque eram cheios de espinhos.

Porcos, Lobos e Ovelhas(fábula)


Certa vez, em uma fazenda, os seus animais chegaram à conclusão que precisavam de uma organização administrativa, de terem os seus próprios líderes e terem a sua própria organização política para administrar a vida de todos os animais. Então, eles fizeram uma eleição para um grande Conselho e nesse Conselho foram eleitos os porcos, que andava sempre sujos e cheios de lama. Também, foram eleitos  certos seres que estavam enganando a todos e que eram lobos com pele de cordeiros. 

Durante muito tempo, os porcos e os lobos lideraram aquela comunidade de animais. Os  porcos roubava os alimentos de outros animais e quem os denunciavam, eram punidos severamente. Os lobos devoravam outros animais e quem os acusassem, eram punidos com a morte.

Ao passar o tempo, foram realizadas outras eleições. Como dantes, foram eleitos porcos e lobos com pele de Cordeiros. Mas, agora, fora incluída uma única ovelhinha. Era uma ovelhinha linda e com seus pêlos branquinhos. Eles tomaram posse dos seus cargos e passaram a trabalhar.

O tempo passou, os antigos membros do conselho, porcos e lobos, perceberam que a ovelhinha era diferente e que estava incomodando demais. Lobos e porcos passaram a trabalhar para se livrarem da ovelhinha. Então, um dos porcos, sujo de lama tocou na ovelhinha sujando um pouco seus pêlos brancos. E como porcos e lobo já tinham combinados, passaram a atacar a pobre da ovelha.

Os porcos começaram a gritar: você é imunda, você desprezível, você é intolerante, você não tem articulação  com este grande Conselho de Magistrados e nós não aceitamos a sua intolerância.  

Os lobos, por sua vez, com peles de cordeiros, começaram a acusar ovelhinha: É você que anda por aí devorando os outros animais. É você, sim. Já me disseram que foi você... É você que tem cara de ser grande devoradora de animais.

Aí, então, toda comunidade só fazia assistir e não tomaram nenhuma atitude! Depois que os porcos e os lobos acabaram com a moral da ovelhinha, a devoraram. O próximo passo foi o  desaparecimento de toda aquela comunidade de animais com a sua destruição total.

Moral da história:

Quando o homem do bem não age, o mal domina e destrói a tudo e a todos.

Quando não se luta pela justiça, a injustiça impera e o mal vence.


O REINO DOS MACACOS



Conta-se que a milhões e milhões de anos atrás, havia outra civilização que era dominante no planeta Terra: Era o Reino dos Macacos. Um reino mágico onde tudo era possível. Todas as coisas viviam em harmonia. Era o céu que homens sempre desejaram. Mas, o que aconteceu para este reino não mais existir?

Os macacos viviam em árvores mágicas. Cada galho tinha um poder especial e contribuia para o bom funcionamento da civilização. Tudo ia muito bem, até que um dia, um macaco chamado Qatsar enfadou-se de fazer as mesmas coisas e queria sair do seu posto, ou seja, do seu galho mágico. Ele era responsável por manter o controle do clima. Queria mudar de função, mas o Conselho do Reino dos Macacos que era formado por grandes sábios,  disseram para o Qatsar que o treinamento demorava dez anos para uma mudança de função e que tinha de voltar para a escola. Ele não concordou que precisava voltar para a escola e retornou para o seu galho. Certo dia, imprudentemente, conseguiu convencer o macaco Zestos para uma pequena troca de galho. Zestos cuidava do galho que dominava os vulcões.  Então, cada um subiu em seu novo galho, e tudo ia muito bem. Todavia, um imprevisto aconteceu e como não tinham participado da capacitação (treinamento) que envolveria as novas funções,  causaram uma grande explosão e todo Reino dos Macacos fora destruído.

Quem me contou esta estória foi o único sobrevivente. O nome deste macaco é Sariyd.  E devido ser o único sobrevivente e não querendo que isto aconteça com os seres humanos, ele mandou um recado: 

CADA MACACO EM SEU GALHO.

Glósário

Qatsar  que significa  impaciente- ser impaciente, estar aborrecido, estar desgostoso.
Zestos  que significa – muito quente.
Sariyd que significa sobrevivente,  restante, resto.


Teólogo e Pedagogo
05/07/2015


O Jumento Alado e o Rei Leão

                                


Autoria: Márcio Gil de Almeida

Conta-se que numa floresta, os animais tinham uma sociedade organizada. Nela havia uma organização social, política, econômica e jurídica. Era uma sociedade democrática com seus poderes legislativo, judiciário e executivo. Apesar que toda essa modernidade a magia jamais separou dela. Esta era a a sociedade dos animais daquela floresta.

A suprema corte daquela sociedade era formada apenas por coruja especiais e eram corujas que passavam por um processo muito rígido para ser juízes. Cada coruja tinha sua própria capa mágica que ajustava ao corpo de quem a levava, a mesma crescia ou diminuir o tamanho.

Certo dia, uma das corujas da Corte estava com muita fome e não conseguiu esperar anoitecer para caçar. Ao sair durante o dia ensolarado para caçar, os raios solares ofuscaram sua visão e a coruja chocou-se com um rochedo que a levou a morrer instantaneamente. A sua capa saiu a flutuar e pousou sobre os longos de um jumento. A capa automaticamente ajustou-se ao tamanho do jumento, mostrando toda sua imponência.

Para ser juiz da suprema corte seria necessário ser se coruja e passar pelo um grande processo de avaliação. O jumento não aceitou devolver a capa e por meio da força, tornou-se o primeiro juiz da Suprema Corte. Ele ficou muito feliz, andava saltitante, mostrava a sua capa e não parava de relinchar. Ficou tão feliz que colocou um nome para si mesmo: O Jumento Alado.

O Jumento Alado andava pela floresta e os outros animais não paravam de estranhar por ver um jumento ser juiz da suprema conte deles. O Jumento Alado não estava nem aí para eles e começou o seu trabalho de magistrado. Ora tomava decisões corretas e muitas vezes tomava decisões esdrúxulas.

O novo juiz, o Jumento Alado, aparentemente não tinha nada de burro. Vendo ele, ser único da sua espécie pertencente à corte, burlou as leis e conseguiu levar mais outro jumento. Esse jumento tinha uns olhos esquisito, parecendo olhos de morcego e tinha um costume muito estranho. Ele ficava diante das árvores coçando a cabeça, pensando que iria sair algo pontiagudo da sua cabeça... Ele coçava tanto que não havia mais pelo sobre a sua cabeça. Era um jumento careca.

O Jumento Alado ganhou fama e com a fama vinha, também, a fofocas. Conta-se até, que na beira da lagoa, o macaco, o sapo e a raposa falavam do estranho juiz. O macaco falou:

-Esse jumento juiz, chama a si mesmo de Jumento Alado. Mas, eu não sei não... O nome para ele parece ser mais apropriado: o Jumento Alegre.

A Raposa estranhou e o sapo só fazer ploc, ploc. A raposa falou:

-Explique melhor, macaco.
-Quando outro jumento fica perto dele, o mesmo fica todo feliz e arrepiado...
- Vocês não sabem é de nada...Disse a raposa. Antes dele viver entre nós. Este dito Jumento Alado vivia entre os homens. Ele era propriedade de um homem que ferrava os seus animais com ferro meio estranho. Esse ferro deixa marca nos animais como se fossem duas mãos humanas com nove dedos. É por isso que o nome dele quando chegou aqui, era o Jumento dos Nove Dedos.

Enquanto isso, o sapo só olhava e fazia ploc, ploc.



O Jumento Alado tinha o maior orgulho do seu relincho. E por isso ele ia aos lugares mais altos da floresta e relinchava até cansar. Ele fez alianças políticas com políticos nem um pouco bem vistos e com interesses excursos e os mesmos tinham o nome sujo na Corte Suprema.

Tudo ia muito bem nos projetos do Jumento Alado. Até que, em uma das eleições para supremo líder da nação, foi eleito um animal diferente : um leão. E todos os chamavam de O Rei Leão. Os animais adoravam aquele novo líder. Ficaram apaixonado pela juba e do rugido daquele leão. Isto trouxe uma grande inveja e uma indignação muito grande da parte do Jumento Alado.

O Jumento Alado passou a tramar contra o Rei Leão, para tirá-lo do cargo e ainda destruí-lo. E não apenas o Rei Leão, mas a todos quantos estivessem do lado do mesmo. O Jumento Alado fazia todo tipo de conspiração política e jurídica contra o leão e a crise se tornou cada vez mais acirrada, a ponta dos animais da floresta se juntarem com Rei Leão para defendê-lo.

Passado o tempo, O Jumento Alado, acreditou que estava vencendo a guerra contra o Rei Leão. Então, ele foi até a presença do rei Leão para escarnecer ou perante toda a população. O Jumento Alado, relinchava sem parar na frente do Rei Leão, com movimento ameaçadores e declarando a sua vitória sobre ele. O Rei Leão estava assentado com tranquilidade ao lado da sua amada esposa, a Leoa. Ele levantou, deu um grande rugido e com só um movimento, deu uma patada no jumento, que o mesmo caiu morto ao chão.

Moral da fábula:

Jumento alado que relincha na frente do leão,
Conhecerá o rugido e a pata do leão

Jumento alado que enfrenta leão, 
Comida será na boca do leão.