quinta-feira, 10 de setembro de 2020

PARA OS CORAJOSOS, CHAMO PARA O DEBATE POLÍTICO

Autoria: Pr. Marcio Gil de Almeida
Ao chamar para o debate corro o risco de ser estigmatizado. A maioria não quer falar sobre o assunto por diversos motivos. O mais comum é receio de ser estigmatizado e de ser perseguido. As pessoas não querem ser expostas e nem serem constrangidas. Falar sobre o seu pensamento político é um risco fatal para quem tem contrato ou é nomeado pois pode perder o seu emprego. Quem está nesta situação e quer garantir o seu emprego, só pode ser a favor ou ficar calado dando um de peixe morto. É por isto que eu não recrimino quem tem contrato e é nomeado quando fica do lado da situação. Ao mesmo tempo que não podemos levar em conta a opinião deles, a final de contas eles estão sendo remunerados e são cobrados pelo partido da situação.
Muitos não querem colocar a sua opinião com medo de serem processados. Veja só... se a pessoa não mentir, ou seja, não caluniar, não tem com o que se preocupar. Podemos postar a nossa opinião a favor ou contra, declarar o nosso voto de forma aberta e defendê-lo. Quem não pode fazer apologia a um candidato ou a um partido são os sites que pertencem a uma TV ou Radio. Pois, eles tem concessão do Ministério de Comunicação e são submetidos a um marco regulatório Os cidadãos comuns pode ter um blog e fazerem a sua apologia a vontade, que constitui o direito expressar opinião.

Quero deixar em aberto o espaço para a sua opinião, seja a favor ou contra. Não ofendendo outro cidadão, pode defender o que quiser, politicamente falando. Este é um convite para você ser político.

Qual seria o parâmetro de comparação de candidatos para PREFEITO?


Não podemos comparar os candidatos de forma igualitária, se o caso for em que já foi prefeito e outros não. Posso comparar a administração atual com outros prefeito do passado da nossa cidade. Podemos comparar candidatos que foram prefeitos com quem já foi prefeito, vereadores com aqueles que já foram vereadores. Se dois foram deputados e agora passam a ser, novamente, candidatos a deputados, podem ser comparados e escolhido o melhor. Se um foi prefeito, outro deputado e outro vice-prefeito, não há como comparar de forma justa na concorrência ao cargo de prefeito. Uma pessoa pode ser um péssimo prefeito e ao ser deputado, ser um ótimo deputado, pode ser um péssimo deputado e ser um ótimo prefeito, pode ser um vice-prefeito péssimo e ser um ótimo prefeito. Prefeito é um cargo executivo, deputado é legislativo e vice-prefeito é executivo. O vice-prefeito não manda em nada, logo não pode ser responsabilizado pelos problemas da administração. A função do vice é substituir o prefeito nos seus impedimentos e ser um articulador político. O vice para ser bem sucedido depende, fundamentalmente, do apoio do prefeito. Prefeito inseguro e incompetente, anula o vice-prefeito. Deputado não decide coisa alguma sozinha e se for minoria, oposição, na Câmara dos Deputados, torna-se nulo pela conjuntura que é maior do que ele. O prefeito manda muito e na maioria das vezes consegue a maior parte dos vereadores que tornam-se aliados. Logo é a função com maior potencial de conseguir muita coisa. Os demais cargos podem consegui alguma coisa, mas tem muito menor chances.

Mediante as afirmações citadas, nos sobram a seguinte pergunta: Como nós poderemos levantar critérios e escolher o melhor candidato?

I - Avaliar um candidato que é ou já foi prefeito, é mais fácil. O que levamos em conta é o HISTÓRICO ADMINISTRATIVO E POLÍTICO. O histórico da sua administração é o que importa. O que ocorre, normalmente, é que, se ele teve uma ótima administração, se eleito novamente, não poderá passar da classificação de ótimo. A tendência é que diminua a sua qualidade. E este ainda continua um bom candidato. Se teve uma péssima administração, com certeza não será melhor na próxima vez que for eleito. Este não é um bom candidato. Então, é melhor não se arriscar. Opte em dar o seu voto a outra pessoa que nunca foi prefeito, para que tenha a oportunidade de nos servir. Vejamos alguns pontos a serem levados em consideração:
1º A qual partido pertence? Como este partido tem se comportado a nível nacional, Estadual e municipal? O que este partido defende, a nível de família, sociedade e Estado? É a favor ou contra o aborto, a profissionalização da prostituição, a invasão de terras, a questão do homossexualismo (adoção de criança, casamento e o PLC 122/2006) , a liberdade de expressão, de opinião, religiosa e de imprensa? O que ele defende sobre controle social? Etc. Não precisa saber de tudo sobre o partido, somente o que é fundamental, aquilo que você não pode abrir mão.
2ª A sua administração foi competente? Temos levar em conta a questão da competência. Ele pagou ou não os funcionários direito? As politicas públicas foram eficientes na área da saúde, proteção da criança, adolescência e da mulher, educação, segurança pública, urbanização, meio ambiente, saneamento transportes, habitação e assistência social diversas? Como foi a sua política de emprego e de industrialização para a cidade? A economia da cidade cresceu ou decresceu? Fez concurso público? Etc.

3º Como foi a ética da sua administração? Houve corrupção? A denúncia são verdadeiras? Não podemos ser ingênuos pensando que toda denúncia é verdadeira, ou, até mesmo, pensarmos que só, porque uma denúncia teve origem da oposição, que não é verdadeira. Temos que desenvolver a nossa percepção para distinguir, pelo menos na maioria das vezes, antes da denúncia ser julgada, se acusação é verdadeira ou falsa. Nós brasileiros temos dificuldades de acreditar na justiça, pois a maioria dos culpados, quando podem contratar bons advogados são inocentados por uma legislação falha. No entanto, isto não quer dizer que não cometeram tais crimes. Para você chegar à mesma interpretação minha, basta responder a seguinte pergunta: Quantos político corruptos estão presos neste pais?

4º Como foi a sua relação com o poder? Foi centralizador? O prefeito foi eleito com o trabalho de vários partidos. Ele tem que dividir a liderança de secretarias e outros cargos com outros partidos. Atualmente, como está a situação da divisão do poder? Tome cuidado com partidos que só pensam neles.

5º A administração foi perseguidora a funcionários da prefeitura que são da oposição?

6º Deixou a prefeitura endividada? Obras incompletas?

7º Tem sido uma pessoa sóbria no exercício da sua administração?

8º Os subordinados de confiança são considerados honestos ou corruptos? Lembre- se do ditado: Diga-me com quem tu andas e eu direi quem tu és.

9ª O seu vice é bem visto? O Vice poderá atrair votos. Ele será um articulador político. Mas, dependerá muito do prefeito para conseguir êxito. Geralmente prefeitos incompetentes tem ciúmes do seu vice que começar a se destacar. É claro que o bom prefeito confia em si mesmo e sabe fortalecer o seu vice, pois é fortalecendo o companheiro de luta que ele mesmo será fortalecido.
10º Qual é o projeto para nossa cidade? Continua o mesmo? Copiou e colou de outra cidade sem olhar as nossas necessidades reais?

Se você já sabe que ele foi um incompetente e corrupto, não votará nele. Se foi competente e honesto, vote nele.

II - Avaliar uma pessoa que nunca foi prefeito é mais difícil, simplesmente, porque nunca foi eleito prefeito. Todavia, pode ser uma vantagem para ele se o seu concorrente que busca reeleição não conseguiu obter êxito em sua gestão. É muito melhor votar numa nova esperança do que insistir no voto do continuísmo. Como já afirmei, não podemos comparar um ex-prefeito com um ex-vice-prefeito e com ex-deputado. São funções e competências diferentes. Quem foi ou é prefeito, o avaliamos pelo seu histórico administrativo e político como prefeito, porque já teve ou tem a oportunidade para administrar a cidade. Quem nunca foi prefeito temos de avaliá-lo pelo seu HISTÓRICO DE VIDA e POLÍTICO. Então, vamos refletir sobre aquele candidato que nunca foi prefeito.

1º Aqui entra o mesmo critério que referi a quem já foi prefeito. A qual partido que pertence? Como este partido tem se comportado a nível nacional, Estadual e municipal? O que este partido defende, a nível de família, sociedade e Estado? É a favor ou contra o aborto, a profissionalização da prostituição, a invasão de terras, a questão do homossexualismo (adoção de criança, casamento e o PLC 122/2006) , a liberdade de expressão, de opinião, religiosa e de imprensa? O que ele defende sobre controle social? Etc. Não precisa saber de tudo sobre o partido, somente o que é fundamental, aquilo que você não pode abrir mão.

2º Dentro da sua profissão é bem visto? É responsável em seus compromissos? Sabe se relacionar com as pessoas que atende? É ético e competente? Do jeito que ele for no exercício da sua profissão, será como prefeito.

3º É uma pessoa bem sucedida na administração dos seus bens? Quem sabe administrar bem os seus bens, saberá administrar o que é público.

4º Tem sido uma pessoa sóbria no exercício da sua profissão?

5º Conhece o mundo político? Tem uma carreira política na cidade? Já ocupou alguma função ou cargo político? Foi bem sucedido?

6º Quem o indica como candidato? Tem um ex-prefeito que você considera como
competente e honesto que o está indicando? Não aceite indicação de incompetente e de
corrupto, pois só pode indicar incompetente e corrupto.

7º Aqueles que estão com ele na sua companhia são de confiança e honestos? Lembre- se do ditado: Diga-me com quem tu andas e eu direi quem tu és.

8º O seu vice é bem visto? O Vice poderá atrair votos. Ele será um articulador político. Mas, dependerá muito do prefeito para conseguir êxito. Geralmente prefeitosincompetentes tem ciúmes do seu vice que começar a se destacar. É claro que o bom prefeito confia em si mesmo e sabe fortalecer o seu vice, pois é fortalecendo o companheiro de luta que ele mesmo será fortalecido.
9º Qual é o projeto para nossa cidade?  Copiou e colou de outra cidade sem olhar as nossas necessidades reais?
Lembrem-se, se escolhermos bem, bom para todos e se escolhermos mal, mau para todos.

Texto escrito em 29/07/2012