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"Em 2015, teremos 500 mil milicianos e milicianas e, em 2019, conforme aprovei hoje, devemos chegar a 1 milhão de milicianos para o fortalecimento da Milícia Nacional Bolivariana", disse Maduro.
O líder fez os anúncios durante uma reunião com o alto comando da Milícia Nacional Bolivariana, criada durante o governo de Hugo Chávez e organizada no âmbito das Forças Armadas.
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A Milícia Bolivariana é formada por civis armados e abriga em seu interior a "milícia territorial" - definida como o "povo em armas" - e os "corpos combatentes", integrados por membros de instituições públicas, universidades e empresas.
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Durante o discurso, Maduro reiterou que a Venezuela enfrenta uma "guerra econômica" e sustentou que, nas Forças Armadas, "há suficiente força moral para aguentar as investidas", ao mesmo tempo em que defendeu uma maior profissionalização dos milicianos.
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"Todos têm que ter seu uniforme, suas equipes, seu armamento, sua orientação", disse, em um encontro realizado no Quartel da Montanha de Caracas, onde Chávez está sepultado.
A Milícia Bolivariana participa de distintas tarefas em defesa da revolução bolivariana e recentemente o governo dispôs que os milicianos sejam enviados aos supermercados para reforçar o atendimento aos clientes e ajudar a reduzir as filas que costumam se formar nesses estabelecimentos.
Maduro ordenou, além disso, em maio, que os altos comandantes militares criassem as Milícias Operárias com os trabalhadores "para a defesa da soberania nacional" e também como elemento para garantir, disse, a "estabilidade da revolução bolivariana".
Folha de S. Paulo