Este PPP está em processo de construção e correção, mas acredito que pouco coisa será alterada. além disto o que está em vermelho no texto indica que estarei levando para o grupo para tirar dúvidas com o grupo, pois se trata de um texto do outro ppp e há dúvidas se será mantido ou não. o que está em azul foi os acréscimos novo de iniciativa do coordenador e o que estiver em preto provem do ppp mais antigo. haverá mais reuniões para debates e a aprovação do ppp.
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GRUPO ESCOLAR PRESIDENTE MÉDICI
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016
Santa Cruz da Vitória-BA
Janeiro/2016
Sumário
- Apresentação
- Histórico.
- Estrutura Organização e Gestão
Organograma, Identificação e Relação de Funcionário
- Visão
- Missão
- Justificativa
- Fundamentação Teórica
- Proposta curricular
- Avaliação da aprendizagem dos alunos
- Objetivos
- Metas
- Ações
- Projetos.
13.1. Campeonato pela Aprendizagem Interdisciplinar
13.2. Comunidade Aprendizagens
13.3. Dias de Comemoração
13.4. Formação Continuada dos profissionais escolar
13.5. Pátio para Pátria.
13.6. Real
13.7. Soletrando
13.8. Trilha
- Programa “Mais Educação”
- avaliação Geral
- Equipe Organizacional
- Referências bibliográfica
1. Apresentação
“Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (Art. 205 da constituição Brasileira 1988).
Para que isso ocorra é necessário que na escola aja um planejamento de todas as metas, ações, objetivos, princípios norteadores, sua organização administrativa e curricular, sua avaliação, de forma coletiva e democrática, dando a todos que estão direta ou indiretamente ligados a ela, oportunidade de participarem da elaboração de um projeto de vida, de um projeto que irá afetar de forma positiva ou não os destinos de todos que por ele serão influenciados, este projeto é o projeto político pedagógico da escola.
Nesse sentido, o presente Projeto Político Pedagógico do Grupo Escolar Presidente Médici se torna um instrumento democrático para que a comunidade escolar possa se organizar e construir dentro do seu espaço, a sua autonomia, compreendendo que esta autonomia se limita a estabelecer as regras pelas quais será gerida, de forma democrática, com a participação de todos os atores envolvidos em suas ações educacionais, com o compromisso de educar de forma critica e cociente para o exercício pleno da cidadania. Porem, essas regras estarão sujeitas a uma lei maior, que em primeiro lugar é a constituição federal e a LDB vigente, além das normas do Conselho Nacional de Educação CNE e do Conselho Estadual de Educação - CEE de seu estado.
A gestão democrática na escola pública necessita do desenvolvimento político de todos que o compõem, é preciso desencadear um movimento no sentido de organizar o trabalho pedagógico com base na concepção de planejamento participativo e emancipador. Portanto, uma escola autônoma, é uma escola que tem a liberdade de montar o seu Projeto Político Pedagógico de forma democrática, obedecendo a legislação vigente, mas acima de tudo, faz desse documento o seu guia nas suas ações educacionais e administrativas que norteiam todo fazer escolar.
Levando em consideração essas variáveis é que surgiu a necessidade da construção do Projeto Político Pedagógico do Grupo Escolar Presidente Médici, como um documento que identifica a Unidade Escolar, numa estrutura que torna imprescindível conhecer a história da instituição desde a sua criação até os dias atuais, numa tentativa de auxiliar os educandos na tomada de consciência de suas funções e ações que levam a novas e melhores reflexões e abordagens sobre o Currículo Escolar.
Outro ponto relevante citado no referido Projeto foi proposto pela LDB, como a criação na escola de condições de aprendizagem para o aluno:
§ O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
§ A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
§ O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
§ O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (art. 32).
- Histórico
O Grupo Escola Presidente Médici está localizado em um prédio situado à Rua Lomanto Júnior, nº. 162, bairro Santo Antônio, em Santa Cruz da Vitória – BA, uma cidade com aproximadamente 7.500 habitantes, localizada no sul da Bahia, onde respectivo terreno para construção foi doado em 26/08/1969 pelo Sr. José Guedes de Magalhães, com escritura registrada no Cartório de Registro de imóveis desta cidade. Inaugurada em 26//05/1973 na gestão do Prefeito Manoel Gustavo Bispo, houve benfeitorias na gestão do Prefeito Josafá Oliveira, sob a direção do Sr. José A. Sobrinho, e depois, conforme necessidades e/ou exigências de Secretaria de Educação, outras melhorias foram realizadas sob o comando de outros gestores de Escola. Foi municipalizada no ano de 2003, passando a ser mantida pela Pref. Municipal e não mais pela Secretaria de Educação Estadual.
No ano de 2003, a escola, ainda sob o poder da Secretaria de Educação do Estado, foi contemplada com o PAPE (Programa de Adequação de Prédios Escolares) do Governo Estadual, onde as 05 salas (incluindo a de Vídeo, que hoje é usada como sala de aula) receberam revestimento de cerâmica no piso e parede (altura de 1,30), sendo concluída no ano de 2004. Sob o comando da Prefeitura Municipal, também foram reformados os banheiros dos alunos (02) e a cozinha, recebendo esta, apenas o piso em cerâmica.
A Escola possui uma área de 1.062 m² onde 377 m² é de área construída e 373 m² de área pavimentada. Tem boas instalações físicas contendo uma pequena área coberta e outra área livre descoberta para recreação, área para cultivo de hortas, 05 salas de aula, 01 secretaria, 01 depósito para material de limpeza, 01 depósito para material didático, 01 cantina, 02 banheiros infantis, 01 banheiro para adultos, dois banheiros e uma quadra esportiva.
Em 2015, o Grupo Escola Presidente Médici, teve 130 alunos no Ensino Fundamenta no diurnol e no E.J.A 19 alunos, no turno noturno. Dos alunos do diurno foram 75 da Zona Urbana e 47 da Zona Rural. Escola conta com quadro de funcionários envolvendo o Diretor, Coordenador Pedagógico, Professores, Merendeiras, Secretária Escolar, Técnico em Informática, Serviço Gerais, e Vigilantes.
- Estrutura Organizacional e Gestão
Identificação
1. UNIDADE MANTENEDORA:
- Mantenedora: Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Vitória
- CNPJ: Nº. 14.147.912/0001/03
- Endereço: Praça Mário Silva, nº.01 – Centro – Santa Cruz da Vitória - BA CEP: 45725-000 Fone/Fax: (73) 3627-2056
- Utilidade Pública: Municipal
2. INSTITUIÇÃO ESCOLAR
- Nome da Escola: Grupo Escolar Presidente Médici (municipalizada)
- CNPJ: 01935445/0001-26
- Endereço: Rua Lomanto Júnior, nº. 162 – Bairro Santo Antônio – Santa Cruz da Vitória – BA Fone: (73) 3627-2202 CEP: 45725-000
- Localização: Zona Urbana
- Equipe Técnica:
Diretor: Maurício Lopes dos Santos
Coordenador Pedagógico: Marcio Gil de Almeida
Secretaria Escolar: Simony Sousa Cirqueira
Técnico de Informática Gustavo Muller Santos do Solidade
- Nível de Ensino:
Fundamental: 1ª ao 5ª ano (Diurno)
- Modalidade:
Educação de Jovens e Adultos– E.J.A. (Ensino Fundamental I – noturno)
- Quantidade de turmas:
05 turmas no período da manhã
01 turma no período da tarde
01 turma no período da noite
- Números de salas: 05
- Professores: 08
- Coordenador Pedagógico: 01
- Área Administrativa: 01
- Técnico de Informática 01
- Secretária Escolar 01
- Área de Apoio: 04
Caixa Escolar: (biênio de 2009/2011)
a) Data de Criação: 27/03/2009
b) Composição e nome dos componentes:
Presidente: Maurício Lopes dos Santos
Tesoureiro: Simony Sousa Cirqueira
Secretária: Vilma Moreira dos Santos
CONSELHO FISCAL: Profª. Sandra Inês Moreira
Nádja Medeiros (mãe de aluno)
Clédna Oliveira (funcionária pública)
SUPLENTES: Lucinéia Barreto dos Santos (professora)
Renilda Lúcia (Funcionário)
CONSELHO DELIBERATIVO: Maurício Lopes dos Santos(diretora)
Ivanilza Nascimento(professora (funcionária)
Rosângela Gonçalves dos Santos (pais)
Eleuza Medeiro (funcionário)
SUPLENTES: Gilmar Santos
Ernestina Evangelista
Ideraldo Farias
Relação dos Funcionários
Nº.
|
NOME
|
FUNÇÃO/CARGO
|
FORMAÇÃO
|
TURNO
| ||
MAT.
|
VESP.
|
NOT.
| ||||
Maurício Lopes dos Santos
|
Diretora
|
*Licenciatura em Pedagogia
*Administração em. Marketing
|
X
|
X
| ||
Marcio Gil de Almeida
|
Coordenador Pedagógico
|
*Licenciatura em Pedagogia
*Bacharel em Teologia
|
X
|
X
| ||
Simony Sousa Cirqueira
|
Secretária Escolar
|
Ensino Médio
|
X
|
X
| ||
Gustavo Muller Santos Solidade
|
Técnico em Informática
|
Técnico em Informática
|
X
|
X
| ||
Ivanilza Nascimento Santos
|
Professora
|
Normal Superior
|
X
| |||
Leonídia Lopes Santos
|
Professora
|
Licenciatura em Pedagogia
|
X
| |||
Lucinéia Barreto Santos
|
Professora
|
Normal Superior
|
X
| |||
Niedja Santos Meira
|
Professora
|
Licenciatura Pedagogia
|
X
| |||
Rita Silva Sousa
|
Professora
|
Licenciatura em Pedagogia
|
X
| |||
Sandra Inês Moreira dos Santos
|
Professora
|
Normal Superior
|
X
| |||
Silvia Maria Rocha Santos Serafins
|
Professora
|
Licenciatura
Em Biologia
|
X
| |||
Vanuza Sousa Carmo
|
Professora
|
Ensino Superior
(Ed. Física)
|
X
| |||
Vilma Moreira Santos
|
Professora
|
*Cursando Licenciatura em Pedagogia
|
X
| |||
Eleuza Sousa de Medeiros
|
Serviços Gerais
|
Ensino Fundamental
(incompleto)
|
X
|
X
| ||
Gilmar Protásio dos Santos
|
Serviços Gerais
|
Ensino Médio
|
X
|
X
| ||
Renilda Lucia de Almeida
|
Merendeira
|
Ensino Fundamental I
|
X
| |||
Edmilson Silva Mendes
|
Agente de portaria
(Temporário)
|
Ensino Médio
|
X
|
X
| ||
Bruno Aragão Batista Santos
|
Professora do EJA (Temporário)
|
Ensino Médio
|
X
| |||
4. Visão
Ser uma escola atuante e eficaz neste mundo globalizado, que oportunize condições de descobertas, aprimoramento, inovações, integração e visão crítica, fatores estes necessários ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a formação de um cidadão consciente e transformador do meio social. Nisto a escolar mostra no seguinte organograma sua percepção, perspectiva e a sua finalidade:
5. Missão
A escola é detentora do compromisso em desenvolver com eficácia o processo de ensino-aprendizagem numa perspectiva pedagógica em que a vida escolar e o currículo possam ser assumidos e trabalhados em dimensões de tempo mais flexíveis, com intervenções efetivas para garantir melhores condições de aprendizagem, elevando assim a alto-estima do educando, diminuindo o fracasso escolar, por meio de projetos e ações favoráveis ao exercício crítico, consciente da cidadania, objetivando se mover em meio a Visão desta escola que é baseada em valores, caracterizada pela percepção, perspectiva, finalidade e notada na excelência, disciplina, compromisso, ética, compromisso e respeito.
6. Justificativa
O projeto Político Pedagógico do Grupo Escolar Presidente Médici foi elaborado tendo em vista dados reais referentes à Escola. Nos anos iniciais, no diurno, foi implantado, conforme a Lei, o Ensino Fundamental, atendendo apenas o alunado a partir dos 06 anos de idade, que é incluído no 1º ano seguindo nesta unidade escolar até o 5º ano e ainda atende a alunos do E.J.A.
O Grupo Escolar Presidente Médici tem a clara consciência de ser um espaço democrático do saber e da formação do cidadão engajado na sua história. Há o compromisso da escola com a educação como direito e de qualidade social, com universalização do acesso, integração dos esforços para a permanência e garantia das aprendizagens dos estudantes, através da mudança dos paradigmas que vêm orientando a sua organização e funcionamento.
O índice do IDEB de 2014 foi de 3,4 pontos e a escola anda na direção em mudar de quadro. De 2014 a 2015 houve melhoras nos índices de aprovação. No PPP anterior havia o alvo de alcançar a aprovação de 80% e foi alcançado já em 2015. A Escola precisa melhorar em sua Estrutura física, precisando reforma e acréscimo de mais área de lazer, sala para todos os funcionários, melhorias nos equipamentos da cozinha, melhoria etc. Além disto, a escola necessita enfrentar questões de indisciplina. Para isto, a escolar enfrentará pedagogicamente esta situação.
Constatou-se também, que um grande problema que a escola enfrenta é a falta de acompanhamento dos pais na vida escolar do aluno, o que dificulta um maior avanço na aprendizagem.
A nossa escola tem procurado adequar suas ações para melhor atender as dificuldades do alunado, trançando um planejamento participativo, com metodologia planejada pelos professores e coordenação pedagógica, porém a falta de um acervo bibliográfico variado para o uso entre os professores, de capacitação constante, estudos adicionais, o laboratório de computadores que funcione a internet e de um Colegiado Escolar atuante, tem dificultado o processo.
Percebe-se que a credibilidade conquistada pela instituição é fruto de avanços pedagógicos no trabalho do professor, sempre alicerçando em teorias educacionais, que proporcionam uma atuação efetiva em sua prática, fazendo gerir uma educação de qualidade, onde o aluno seja o centro do processo de ensino-aprendizagem, elevando assim, sua autoestima e o interesse pela aprendizagem.
No decorrer dos dois últimos anos foi percebido a ineficiência das Atividades Complementares - AC diante do tempo necessário para planejamento das aulas e da Formação Continuada dos professores. Conforme percebido justifica este PPP a inserção de mudanças que preveja melhorias no aproveitamento do AC. Da mesma sorte é necessário dinamizar os Plantões Pedagógico para melhor aproveitamento e para aumentar a afinidade entre pais e escola.
Justifica a confecção do PPP pela própria busca de índices de aprovação do alunado. Nos dados que há uma situação crítica no 3º ano que demanda uma atenção especial. Veja a tabela de 2014 e 2015:
ESTATÍSTICA DE APROVAÇÃO DE 2014 e 2015
| |
2014
|
2015
|
1º ANO - 82,10%
|
1º ANO - 84,2%
|
2º ANO - 75,00%
|
2º ANO - 86,4%
|
3º ANO - 36,40%
|
3º ANO – 50,8 %
|
4º ANO - 76,90%
|
4º ANO - 58,3%
|
5º ANO - 75,00%
|
5º ANO - 81,1%
|
------------------------
|
E.J.A. - 89,5%
|
Média 69,10 %
|
Média 75,05%
|
Mediante os pontos ressaltados nesta justificativa, torna-se explícita a extrema necessidade de elaboração desse projeto, tendo-o como base para planejamento de ações, metas e objetivos para o ano letivo, incluindo proposta para melhor desempenho da comunidade escolar engajado na educação, através de projetos e do Plano de Curso de cada disciplina, visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem.
- Fundamentação Teórica
Todas as ações desenvolvidas pelos profissionais desta Unidade de Ensino representam o conjunto de ideias, valores que alicerçam a visão clara de educação, homem e mundo, se concretizando na prática de cada educador que se inicia com a mudança de sua postura na sala de aula. Para embasar a prática pedagógica, os educadores lançam mãos de teorias de ensino que trazem uma enorme contribuição, com ideias renovadoras para a educação como Paulo Freire, Emília Ferreiro, Vygotsky, Piaget, Augusto Cury, dentre outros, tendo ainda a LDB, como base para o desenvolvimento de diversas ações durante os 200 dias letivos. A escola tem se preocupado em formar cidadão consciente, crítico, preparado agir durante toda sua vida, levando em conta a potencialidade que cada um traz.
A Lei nº. 11.274 de 06 de fevereiro de 2006, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 09 (nove) anos para o ensino fundamental com matrícula obrigatória a partir dos 06 (seis) anos de idade completos até março, vigora nesta unidade escolar a fim de aprimorar a proposta básica do ensino-aprendizagem.
Os alunos vêm sendo avaliados de modo contínuo e processual, obedecendo à portaria enviada pela Secretaria Municipal de Educação, visando privilegiar o homem nas suas dimensões cognitivas, psicomotoras, sócio efetivas, prevalecendo os modos qualitativos sobre os demais dados, portanto sempre de um diagnóstico que deve ser permanente.
O interesse de todos profissionais da Escola é ter o alunado sempre como centro do processo de ensino-aprendizagem, fazendo com que a relação entre o corpo docente e discente seja de amizade, respeito e compreensão de todos.
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional consolida e amplia a dever do poder público para a educação em geral e em particular para o Ensino Fundamental. Assim, vê-se no art. 22 dessa Lei que a Educação Básica, da qual o Ensino Fundamental é parte integrante, deve assegurar a todos “a formação comum, indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e me estudos posteriores”, fato que confere ao ensino fundamental, ao mesmo tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade. O ensino proposto pela LDB está em função do objetivo maior do Ensino Fundamental, que é o de propiciar a todos, formação básica para a cidadania, a partir da criação na escola de condições de aprendizagem.
Segundo Freire a prática pedagógica precisa estar vinculada aos aspectos históricos e sociais dos educandos, visando à elucidação das questões que realmente importam para a comunidade, para ele, se não ocorre uma reflexão sobre si mesmo, sobre seu papel no mundo, não é possível ultrapassar os obstáculos. Por isso ação do professor é fundamental, pois estimula o aluno a libertação e conscientização, ao contrário de oprimir quando existe a alienação. Supõe-se então que professor alfabetizado deve ser conscientizado de seu papel político-pedagógico.
Portanto, transformar a dinâmica educacional é uma tarefa urgente e necessária. Precisamos fazer dela um espaço de construção da cidadania para o desenvolvimento do ser humano em todas as suas potencialidades, pois o que o mundo exige hoje é a formação do homem não fragmentado, mas sim, integrado ao momento sócio histórico com suas emoções e suas racionalidades, para que possa atuar na sociedade de forma crítica-construtiva.
8. Proposta Curricular
Esta proposta curricular está no contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental de Nove Anos, aprovado em 2010, no qual em seu Artigo 49 “” O Ministério da Educação em articulação com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, deverá encaminhar ao Conselho Nacional de Educação,[...] proposta de expectativas de aprendizagem dos conhecimentos escolares que devem ser atingidos nos diferentes estágios do ensino Fundamental (art.9*,§ 3º).
Esta Proposta Curricular visa o pleno desenvolvimento do educando preparando-os para o exercício da cidadania e para a qualificação profissional, sendo seguidora dos princípios e fins da educação, expressos no artigo 2° da LDB n°. 9.394/96 e no artigo 3° apresentado a seguir:
Artigo 3º – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber;
- Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
- Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
- Valorização do profissional da educação escolar;
- Gestão democrática de ensino público, na formação desta lei e da legislação dos sistemas de ensino;
- Garantia de padrão de trabalho;
- Valorização da experiência extra-escolar;
- Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
O Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 publicado no D.O.U no dia 9/12/2010 e a Resolução CNE/CEB Nº 07/2010 de 14 de dezembro de 2010 recomendam enfaticamente que os três primeiros anos do Ensino Fundamental seja organizado em um único ciclo pedagógico, mesmo para as escolas que praticam o sistema seriado, o que significa dizer que nesses anos iniciais do Ensino Fundamental não haverá retenção dos alunos. Entende-se Alfabetização como aprendizagem do sistema de escrita e Letramento como aprendizagem dos usos e funções da linguagem escrita, leitura e produção de diferentes gêneros textuais.
O Grupo Escolar Presidente Médici leva em conta a Lei 5692 que determina que o Conselho de Educação, no Art. 4º que
Os currículos do ensino de 1º e 2º graus terão um núcleo comum, obrigatório em âmbito nacional, e uma parte diversificada para atender, conforme as necessidades e possibilidades concretas, às peculiaridades locais, aos planos dos estabelecimentos e às diferenças individuais dos alunos.
§ 1º Observar-se-ão as seguintes prescrições na definição dos conteúdos curriculares:
I - O Conselho Federal de Educação fixará para cada grau as matérias relativas ao núcleo comum, definindo-lhes os objetivos e a amplitude.
II - Os Conselhos de Educação relacionarão, para os respectivos sistemas de ensino, as matérias dentre as quais poderá cada estabelecimento escolher as que devam constituir a parte diversificada.
§ 1º Observar-se-ão as seguintes prescrições na definição dos conteúdos curriculares:
I - O Conselho Federal de Educação fixará para cada grau as matérias relativas ao núcleo comum, definindo-lhes os objetivos e a amplitude.
II - Os Conselhos de Educação relacionarão, para os respectivos sistemas de ensino, as matérias dentre as quais poderá cada estabelecimento escolher as que devam constituir a parte diversificada.
Na Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, do Conselho Nacional de Educação, em seu artigo nº 30 determina que três anos iniciais formem um Ciclo de Alfabetização e de Letramento, ocorrendo a aprovação automática no primeiro e segundo ano. Só a partir do 3° ano a aluno pode ser retido e da mesma sorte, este artigo trás que devem ser assegurados os direitos de aprendizagens:
Art. 30 Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:
I – a alfabetização e o letramento;
II – o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia;
III – a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.
§ 1º Mesmo quando o sistema de ensino ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do Ensino Fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos.
§ 2º Considerando as características de desenvolvimento dos alunos, cabe aos professores adotar formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela literatura, a utilizar materiais que ofereçam oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas características e propriedades.
Muitos levantam debates calorosos sobre a questão da aprovação automática e da necessidade de reprovação, no entanto, a escritora Luciana Picoli nos expõe sua reflexão: “Nem repetência e nem aprovação automática produzem aprendizagem. O que aprendizagem é o ensino”. De sorte que o foco do professor é obter sucesso na aprendizagem. O G.E.P.M. posiciona como prioridade máxima, a aprendizagem do aluno.
O Pacto Pela Educação foi adotado pela Secretaria de Educação de Santa Cruz da Vitória, o que esta escola está envolvida nos ciclos do 1° ao 3° anos e o Pacto pela Educação já está alcançando o 4° e 5° anos. A proposta curricular do Pacto pela Educação está baseada em Direitos, Objetivos e Eixos de Aprendizagens por área, as quais são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e de Linguagem. O Pacto pela Educação envolve capacitação do corpo docente, coordenação pedagógica e direção.Também fora levado em conta como referencial os conteúdos os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs para formação cognitiva e ética do cidadão que está em continua formação.
9. Avaliação da Aprendizagem dos Alunos
A avaliação da aprendizagem faz parte da Proposta Curricular e deve ser um processo que aprender demanda um acompanhar atento sobre o que vai acontecendo com alunos e professores. Assim, a avaliação continuada vai indicando as dificuldades e facilidades que estão sendo encontradas pelos alunos e professores.
Estando na era da informática e da Globalização Mundial, não é aceitável uma avaliação tradicional de conteúdos que classifica o aluno com uma nota rígida e inflexível. O aluno pode e deve ser avaliado pelo professor todo o dia, conforme estabelece a LDB.
A avaliação do Grupo Escolar Presidente Médici (Municipalizada), respeitando o que dispõe a Lei nº. 9394/96, Art. 12, Inciso V e Art. 24, a Resolução CEE nº. 127/97, Art. 14, o Manual/Avaliação da SEC/BA e o Regimento Escolar, Art. 82 e 97, ficou estabelecido em reunião, envolvendo o Colegiado Escolar, alunos, professores, funcionários e direção desta U. E.:
1. Avaliação Contínua e Cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as eventuais avaliações finais;
2. Obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela ao período letivo, para casos de baixo rendimento escolar;
3. Um dos instrumentos de avaliação são as provas que serão feitas ao final de cada unidade, sendo acompanhadas pelo Coordenador, para os casos de menor rendimento escolar;
4. Não é permitida atividade de recuperação ao final da unidade, ao aluno que estiver faltando às atividades da disciplina ou das disciplinas estudadas que não haja justificativas aceitáveis;
5. A avaliação obedecerá aos seguintes critérios:
a) Atividade de pesquisa, debates, apresentações, exposições e outras com pontuação de 0 a 10, a ser adotado por cada componente curricular;
b) Todos os professores devem basear-se nos novos paradigmas para avaliação da aprendizagem;
c) Avaliar a aprendizagem do aluno de forma processual, todo dia;
d) Atualizar cotidianamente os resultados da avaliação, para redirecionar o programa de ensino, incluindo novas atividades dirigidas à superação das dos alunos, para reforçar a aprendizagem;
e) Recuperar a aprendizagem do aluno no processo, sem deixar acumular deficiências. A ação corretiva deve ser imediata (paralela);
f) Fazer prevalecer, na avaliação, os aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
g) Diversificar e ampliar os meios e instrumentos de avaliação;
h) Dar oportunidade aos alunos para fazerem avaliação da prática do professor;
i) Adotar metodologias variadas e dinâmicas no ensino da disciplina;
A avaliação nesse contexto deve ser usada para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem, possibilitando conhecer o nível evolutivo, tanto de cada um dos alunos como de toda a classe.
10. Objetivos:
- GERAL:
Ø Proporcionar meios para o desenvolvimento global e harmonioso dos educandos, objetivando o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral, através de estratégias de trabalho que possibilitem o avanço de suas potencialidades cognitivas, afetivas, sociais e sócio-culturais, que as favoreçam gozar os direitos da cidadania e desenvolver a participação democrática;
- ESPECÍFICOS:
Ø Oportunizar ao educando maior integração na comunidade escolar através de eventos, feiras e comemorações de datas festivas;
Ø Possibilitar o avanço de suas potencialidades cognitivas, afetivas, sociais, perceptivo-motoras e sócio-culturais elaborados em Projetos interdisciplinares para um melhor desempenho da comunidade escolar;
Ø Despertar e desenvolver o senso crítico buscando seu reconhecimento como cidadão, onde a integração com os pais seja importante para reforçar a noção de identidade do aluno, elevando sua auto-estima;
Ø Resgatar sua dignidade, ao desenvolver atividades que possibilitem o reconhecimento do seu valor;
Ø Propiciar e realizar a formação continuada dos funcionários da Entidade Escolar;
Ø Elevar a auto-estima do educando, desenvolvendo atividades que gerem boas situações de aprendizagem e incentivem a sua permanência na Escola;
Ø Melhorar a práxis pedagógica, assegurando ao aluno uma melhor aprendizagem através da construção dos próprios conhecimentos;
Ø Proporcionar a toda comunidade escola, um ambiente harmonioso com foco no processo de ensino-aprendizagem.
Ø Investir na formação continuada de todos os profissionais da escola para que crie um quadro único de visão pela educação de qualidade dos alunos.
11. Metas
1. Utilizar uma pequena área da escola para plantação de horta com 90% de aproveitamento para merenda escolar, com participação efetiva dos professores e alunos;
2. Elevar o índice de aprovação para 90%, por meio de planejamento diário, com técnicas inovadoras que facilitem a aprendizagem do aluno, além de manter um acompanhamento direto para os alunos que apresentarem maiores dificuldades.
3. Diminuir por meio de projetos de intervenção 15% o índice de evasão.
4. Fornecer condições para que os professores desenvolvam mini-projetos durante o ano letivo, em parceria com os pais e comunidade
5. Formação continuada, internamente, para todos os profissionais da escola no período de 02 anos.
6. Buscar junto a Secretaria Municipal de Educação, um professor para reforço do 1º ao 5º ano regular, durante todo o período letivo;
7. Adquirir fundos junto ao Poder Executivo para realizar festejos em 80% das datas comemorativas.
8. Estimular a participação de 90% dos pais em reuniões realizadas a cada término de unidade, registrando essa presença.
9. Melhorar a estrutura física da Unidade e de equipamentos nesta Unidade Escolar durante estes próximos 02(dois) anos.
10. Colocar em pleno funcionamento todos os projetos ou programas advindos da Secretaria de Educação no decorrer dos próximos dois anos.
11. Adquirir recursos didáticos para todas as turmas.
12. Ações
1- Lutar pela ampliação da U. E. no período de 02 anos para sanar dificuldades como a falta de auditório, a falta de uma sala de aula, falta de uma sala para todos os funcionários, área recreativa e Manutenção e melhoria das dependências (guarita e cobertura da parte frontal da escola, rede elétrica, banheiro e cozinha);
2- Realizar palestras com pessoas competentes da área da Saúde e Meio Ambiente, visando esclarecer sobre a importância dos alimentos vegetais e a forma correta de cultivá-los, contando com a participação dos pais, comunidade e alunos.
3- Convidar os pais, comunidade e alunos para cultivarem uma horta em uma área da escola, para que os produtos possam auxiliar na preparação da merenda escolar;
4- Solicitar do Poder Público um funcionário para o cultivo/manutenção da horta na escola, diariamente;
5- Buscar parceria e oferecer ao alunado quinzenalmente aulas de capoeira ou judô, desenvolvendo assim um recreio dirigido;
6- Traçar projetos de intervenção em parceria entre o Professor e Coordenação Pedagógica, visando melhorar o desenvolvimento social e intelectual dos educandos;
7- Fazer um levantamento prévio das dificuldades dos alunos (diagnóstico) (Caderno Registro) e encaminhar a Coordenação Pedagógica.
8- Reunir equipe escolar: Coordenador Pedagógico, Professores, Direção a cada final de unidade, para detectar as maiores dificuldades e avaliar os registros sobre o rendimento dos alunos propondo intervenções.
9- Buscar junto ao Poder Público Municipal, bem como a Secretaria Municipal de Educação a capacitação dos professores e demais profissionais;
11- Promover um trabalho integrado (professor-aluno) voltado para as mídias digitais (computador, DVD, micro-system, data-show, etc.);
12- Analisar trimestralmente o nível de rendimento dos alunos através das anotações no caderno de registro do professor;
13- Diagnosticar os alunos com dificuldades de aprendizagem nas disciplinas críticas e construir projetos de intervenções;
14- Criar rotina na escola de leitura, planejamento, e discussão de temas relacionados à educação nos momentos de Atividade Complementar.Ter uma manhã quinzenalmente,exclusivamente para tal.
15- Elaborar e realizar projetos artísticos culturais, cívicos e de integração como: Mostra Coreográfica, Semana da Consciência Negra, Soletrando, valorização do Índio, Semana da Pátria, Festejos Junino, Homenagem aos Pais, Feiras de Ciências;
16- Realizar festas na Unidade Escolar, em datas comemorativas, buscando o apoio financeiro da Prefeitura Municipal;
17- Organizar um intercâmbio cultural e esportivo juntamente com outras escolas. (a Escola Municipal Stela D’alva Correia e Silva a fim de promover a integração e socialização entre alunos e demais funcionários);
18- Mostrar ao Supervisor Escolar a necessidade da permanência de um Coordenador Pedagógico presente na Unidade Escolar nos dois turnos;
19- Realização de eventos com a participação da família na escola, promovendo a integração entre aluno-família, instituição e comunidade;
20- Promover a mobilização dos pais para auxiliar no crescimento da assiduidade escolar através de reuniões e controle da freqüência diária dos alunos;
21- Promover palestras e reuniões voltadas à Educação Sexual como meio de valorização do corpo e prevenção;
22- Realização de encontros quando necessários (sistemáticos) entre professores, coordenação e direção para avaliar a produtividade-aprendizagem e o andamento do Projeto Político Pedagógico;
23- Reivindicar junto às autoridades competentes a contratação de uma bibliotecária para facilitar o trabalho de pesquisa dos discentes;
24- Reunir semanalmente os alunos no pátio para entoarem o hino Municipal e Nacional com perspectiva de sensibilização e caráter cívico, acompanhado da leitura bíblica e reflexão;
25- Promover campanhas de redução do lixo em salas, pátios e outros espaços da unidade escolar;
26- Convidar semestralmente autoridades representantes da Polícia Militar e do Conselho Tutelar, para proferirem palestras voltadas aos direitos e deveres dos discentes;
27- Firmar parceria junto a Secretaria de Saúde e Assistência Social para solicitar o acompanhamento de um psicólogo na Unidade Escolar quinzenalmente;
28- Firmar parceria junto a Secretária de Educação para realização de palestras e acompanhamento do bem estar físico e mental de alunos e profissionais da unidade de ensino;
29- Recorrer aos órgãos competentes (Pref. e Sec. De Educação) para a construção de uma cobertura bem como uma guarita na área externa frontal, bem como, um portão na área da quadra esportivo e a lateral das salas;
30- Elaborar critérios avaliativos no qual o aluno venha se auto-avaliar;
31- Implantar as novas modalidades organizativas do trabalho Pedagógico no planejamento das atividades desenvolvidas no espaço educativo;
32- Detectar e encaminhar aos órgãos responsáveis alunos que apresentarem déficit de aprendizagem e complexo de inferioridade;
33- Realizar parceria com a Pastoral da Criança para que dissemine a proposta dentro da Unidade Escolar;
34- Dinamizar o ambiente escolar com jogos e espaço para lazer (balanços, amarelinhas, etc);
35- Desenvolver um projeto para construção da rampa para promoção da acessibilidade estabelecida por uma ação do PDE;
36- Convidar membros da comunidade para fazerem parte do projeto Amigos da Família Médici, numa parceria que tem por objetivo aprimorar e inovar os trabalhos culturais, preventivos e pedagógicos realizados na escola periodicamente;
37- Inserir a Atividade Complementar – AC quinzenalmente durante uma manhã inteira. Sendo que a Escola buscará alternativa para os alunos não ficarem sem aula.
38- O Grupo Escolar Presidente Médici adotará a semana de avaliações nos finais de cada unidade escolar.
39- Haverá um calendário escolar do G.E.P. M. baseado no calendário escolar da Secretaria da Educação e nas programações desta escola
40- Os Plantões pedagógicos devem proporcionar não apenas um espaço para interação dos responsáveis dos alunos com os professores em relação ao aprendizado dos alunos, mas também ser um espaço para formação dos pais. Para que isto aconteça é necessário que no dia que houver o plantão pedagógico seja proporcionado que todos estejam envolvidos no mesmo, como uma programação específica e que não haja aula. Sendo conveniente que os Plantões Pedagógicos sejam em dias diferentes de outras escolas. Desta forma, deve-se organizar com apoio da direção, professores bem como a coordenação, um plantão pedagógico a fim de minimizar as dificuldades de aprendizagem e a indisciplina do alunado;
41- Colocar em pleno funcionamento ou manter funcionando todos os Projetos como Comunidade Aprendizagens, Trilha e o Programa Mais Educação,
42- Em conjunto com os professores escolherem os melhores recursos didáticos para cada turma segundo suas necessidades.
43-A escola terá comemoração de dias especiais conforme calendário, inclusive a comemoração de aniversários dos estudantes.
44-Promover algum tipo de formação continuada interna para os professores e para os demais funcionários conforme a programação organizada no decorrer do primeiro ano.
13. Projetos
13.1. Campeonato pela Aprendizagem Interdisciplinar
13.1.1. Justificativa
É necessário ter um melhor aproveitamento pedagógico do recreio. Torná-lo em um recreio dirigido com o fim de ser um espaço de lazer e pedagógico/interdisciplinar.
13.1.2. Objetivos
- Proporcionar um lazer organizado e interativo
- Construir o conhecimento nos alunos fazendo o paralelo com os temas interdisciplinares que são tratados em sala de aula, envolvendo Língua Portuguesa, matemática, história, biologia, linguagem e ética.
-Proporcionar mais um instrumento para ser trabalhado em processo educativo o desmantelamento da indisciplina.
13.1.3. Ações
-Campeonato organizado de futebol e baleado em separado para menino, meninas e agrupadas por idade e turmas aproximadas.
-Aos professores lhes serão fornecido um material que faz parte do projeto para que seja aplicado em sala de aula
13.1.4 Envolvidos
O publico alvo são os alunos e os atores de execução é o Coordenador Pedagógico, os professores.e demais funcionários que forem necessário.
13.1.5. Recursos e material a ser utilizados
Os recursos podem vir de diversas fontes. Materiais: TNT para cortarem fitas que vão identificar os times
Cartolina, cola, papel oficio, réguas, compassa, tirinhas impressas e outros materiais que se façam necessários.
13.2. Comunidade Aprendizagens
13.2.1. Justificativa
Este projeto observou que a necessidade de mais participação da família e da comunidade na escola e ainda mais em sala de aula. A participação da comunidade é fundamental para construção da educação cidadã.
13.2.2. Objetivos
-Melhorar a aprendizagem naquelas turmas com deficiência.
-Proporcionar maior participação da comunidade no espaço escolar
-Alcançar em especial o 3º ano para melhoria da aprendizagem
13.2.3. Ações
-Fazer um trabalho em conjunto com pais, responsáveis ou outros voluntários para que possa executar o projeto em sala de aula.
-Divide-se a turma em grupos e em cada grupo fica um voluntário como responsável para orientar os alunos nas atividades
13.2.4 Envolvidos
O publico alvo são os alunos com rendimento escolar abaixo do esperado e os atores de execução são os professores e voluntários com a participação da coordenação
13.2.5. Recursos e e material a ser utilizados
Os recursos podem vir de diversas fontes.
Os materiais básicos serão fornecidos pela escola e o professor deverá preparar o material didático com um tema apenas para ser trabalhado naquele dia.
13.3. Dias de Comemoração
13.3.1. Justificativa
A comemoração de dias especiais se faz necessário para honrar a história, cultivar valores e ser um espaço de valorização social. Por muitas vezes os
alunos não sabem a própria data de nascimento, daí surge esta oportunidade, como também datas especiais para nossa nação não são de conhecimento dos alunos, perdendo assim o seu significado e valor.
13.3.2. Objetivos
- Despertar o interesse por temas histórico/culturais
-A valorizar o aluno como do ser humano
13.3.3. Ações
-Comemorar nas salas de aulas com trabalhos específicos pelos professores em sala de aula para cada data comemorativa
-Festejar o aniversário dos alunos do bimestre com uma programação especial.
13.3.4. Recursos
Os recursos podem vir de doações da comunidade, da escola, da Secretária de Educação e outros.
13.4. Formação Continuada dos profissionais escolar
13.4.1. Justificativa
Nota-se que uma escola como unidade formadora cognitiva e ética para formação profissional e cidadã, que é necessário que os seus profissionais estejam em processo continuo de formação. Esta formação aqui focada está dentro dos limites da escola, mas não impede da escola possa conseguir na Secretaria de Educação formação pra os profissionais da escola.
13.4.2. Objetivo
- Proporcionar crescimento profissional
- Proporcional serviço público educacional de qualidade
13.4.3. Ações
-Reunir com professores para escolherem o tema a ser tratada na formação continuada, assim como os demais funcionários em suas áreas específicas.
-Quinzenalmente ter algum tipo de formação continuada interna para os professores e para os demais funcionários conforme a programação organizada no decorrer do ano ano letivo.
13.4.3. Envolvidos
Na Formação dos professores o profissional mais diretamente ligado é o Coordenador Pedagógico. Todos os profissionais da escola podem e devem participar de formação continuada, conforme o caso. Incluindo em todo este processo a participação fundamental da Direção Escolar.
13.4.4. Recursos
Os recursos podem provir da Escola, do PDE, da Secretaria de Educação e outras.
13.5. Pátio para Pátria
13.4.1. Justificativa
Nota-se que uma escola como unidade formadora cognitiva e ética para objetivando futuros profissionais e cidadã, que é necessário a consciência patriota e disciplinar.
13.4.2. Objetivo
Proporcionar um espaço formação cidadã, interação e disciplina dos alunos.
13.4.3. Ações
* Durante trinta minutos, toda segunda-feira seguirá a seguinte programação:
-Abertura
-Leitura Bíblica
-Oração do pai nossa
-Participação especial dos alunos
-Entoação dos Hinos de Santa Cruz da Vitoria e do Hino Nacional. Alunos serão convidados para ficarem ao lado da bandeira.
-Avisos
*Cada semana será uma turma que ficará na direção.
13.4.3. Envolvidos
Direção, Coordenação, professores, alunos e todos os funcionários.
13.4.4. Recursos e material a ser utilizados
Os recursos podem vir de diversas fontes.
Equipamento de som, bandeiras do Brasil, da Bahia e de Santa Cruz da Vitória.
13.6. Real
13.6.1. Justificativa
Mediante a necessidade de disciplina em sala de aula, ao estimulo da socialização entre os alunos e os alunos com o meio, o amadurecimento o senso de responsabilidade e de matemática.
13.6.2. Objetivos
- Estimular a disciplina pessoal entre alunos em sala de aula e fora da sala de aula
- Promover a construção do inter-relações dos alunos
-Proporcionar oportunidade de senso matemático
13.6.3. Ações
-Gerar uma moeda de real, pequenas Xerox de reais em apenas um lado com assinatura do diretor;
-Dar ou tomar de volta os reais como forma de recompensar ou reprovar comportamentos diversos para criar senso de disciplina
-Organizar uma Feirinha para que os alunos usem o dinheiro fictício para comprar objetos verdadeiros, tais como: brinquedos, roupas, comidas etc.
-Na
- Na programação da Feirinha, antes de começar as vendas, deve-se fazer várias dinâmicas.
13.6.4 Envolvidos
O publico alvo são os alunos e os atores execução é do Diretor que lidera e de todo corpo de funcionários
13.6.5. Recursos
Provem de diversas fontes: escola, doações da comunidade, secretaria de educação etc. E os materiais utilizados são diversos que deverão ser escolhidos conforme o caso.
13.7. Soletrando
13.8 .1. Justificativa
A rotina diária da escola, exige formas criativas para estimularem os alunos na leitura de palavras e textos. O Soletrando é uma forma estimulante e atrativa de envolver os alunos na aprendizagem da leitura e do convívio social dos mesmos.
13.8.2. Objetivo
Estimular a aprendizagem da Língua Portuguesa através da dinamicidade ao tempo em que se possa oportunizar motivação ao educando.
13.8.3. Metodologia
Procedimentos:
*Processo seletivo nas salas de aula pelos professores, simulando com os três níveis (fácil médio e difícil)
*Serão selecionados 12 alunos no total, divididos em grupos de quatro, designados à sua cabine.
*Abertura com apresentação musical e segue a programação conforme os organizadores.
13.8.4. Recursos e material a ser utilizados
Os recursos podem vir de diversas fontes.
Humanos- Secretaria de Educação, direção, coordenação pedagógica, professores, alunos, técnico de informática, secretaria escolar, zeladores, e comunidade.
Materiais- mídias digitais, papel sufite, TNT, compensado, kit escolar, premiação para o 1º e 2º lugares, refletor, sineta etc.
13.8. Trilha
13.2.1. Justificativa
Este projeto observou que a necessidade de alfabetizar as crianças até os 8 anos de idade. Por isso, o TRILHA segue apoiando o trabalho dos professores no alcance da meta de alfabetização até os 8 anos.
13.2.2. Objetivos
-Melhorar a aprendizagem naquelas turmas com deficiência.
-Proporcionar apoio para alfabetizar todas crianças até 8 anos de idade.
13.2.3. Ações
-A professoras aplicará em sala de aula o Projeto Trilha dentro da programação semanal e com os recursos do Projeto Trilha.
-A forma de aplicar os conteúdos será diversificada, já que há uma variedade dos materiais e os mesmos tem um volume no formato da ludicidade.
13.2.4 Envolvidos
Os envolvidos são o professor do primeiro ano, Coordenador Pedagógico, além dos alunos do primeiro que são objeto do Trilha.
13.2.5. Recursos
O Projeto Trilha parte fornece o material didático e da capacitação dos professores.
14. Programa “Mais Educação”
Devido a necessidade de implementar novos instrumentos educacionais nas escolas, enriquecendo a formação dos alunos, o governo Federal trouxe âs escola o Programa “Mais Educação”. Este Programa já funciona neste Grupo Escolar Presidente Médici e o mesmo estará dando continuidade. As atividades escolhidas são: judô, musica, reforço escolar, aula de computação, aula de xadrez.
O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para indução da construção da agenda de educação integral nas redes estaduais e municipais de ensino que amplia a jornada escolar nas escolas públicas, para no mínimo 7 horas diárias, por meio de atividades optativas nos macrocampos: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.
De acordo com o projeto educativo em curso na escola, são escolhidas seis atividades, a cada ano, no universo de possibilidades ofertadas. Uma destas atividades obrigatoriamente deve compor o macrocampo acompanhamento pedagógico. O detalhamento de cada atividade em termos de ementa e de recursos didático-pedagógicos e financeiros previstos é publicado anualmente em manual específico relativo à Educação Integral, que acompanha a resolução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do FNDE. O caderno Passo a Passo Mais Educação detalha de forma objetiva, dentre outras orientações, o público alvo do Programa, os profissionais responsáveis, o papel do professor comunitário/professor coordenador, os macrocampos e as atividades.
A definição de um paradigma contemporâneo de educação integral entende que o território da educação escolar pode expandir-se para além dos muros da escola, alcançando seu entorno e a cidade em suas múltiplas possibilidades educativas. É desejável que os conteúdos da base nacional curricular, Lei 9.394/96 (LDB), dialoguem organicamente com temas estruturantes e contemporâneos para a vida em uma sociedade que se afirma como republicana e democrática.
O Programa Mais Educação é coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), em parceria com as Secretarias Estaduais e/ou Municipais de Educação. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O processo de adesão, desde 2009, acontece por meio de formulário eletrônico de captação de dados gerados pelo Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (SIMEC).
Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, aquisição dos kits de materiais, contratação de pequenos serviços e obtenção de materiais de consumo e permanentes. De acordo com as atividades escolhidas, as escolas beneficiárias também podem receber conjuntos de instrumentos para banda fanfarra, hip hop e rádio escolar, dentre outros, conforme Manual PDDE – Educação Integral.
Compreende-se que a educação integral em jornada ampliada no Brasil é uma política pública em construção e um grande desafio para gestores educacionais, professores e comunidades que, ao mesmo tempo, amplia o direito à educação básica e colabora para reinventar a escola.
15. Avaliação Geral
A Avaliação Geral do PPP responde ás seguintes questões:
a- As ações e projetos previstas estão sendo realizadas?
b- Os objetivos definidos estão sendo atingidos?
A Avaliação Geral pode ser feita em três etapas:
a- Etapa inicial – Esta coincide com a elaboração do Projeto Pedagógico e corresponde ao momento do diagnóstico;
b-Etapa Intermediária (avaliação formativa) – Acontecerá em períodos pré-definidos, podendo a cada bimestre e que permita avaliar como estão sendo desenvolvidas as ações e projetos para corrigi-los no processo.
c-Etapa final- Esta avaliação é realizada no final de cada ano. Permite analise de alguns indicadores, verificar se os objetivos do PPP foram alcançados ou determinar o seu grau de realização.
Níveis de avaliação:
a- nível da turma, de responsabilidade de seu professor, Coordenador ou Supervisor Pedagógico, alunos e seus pais;
c- nível do série/ano escolar ou de disciplina, de responsabilidade do professor, coordenador pedagógico e direção;
d- Nível da escola – responsabilidade de toda a escola.
Das avaliações resultarão indicadores que informem os resultados:
· do projeto e de suas ações;
· dos efeitos do projeto sobre os alunos;
· dos efeitos indiretos do projeto.
· das conquistas estruturais
16. Equipe de Elaboração
A elaboração desse Projeto Político Pedagógico é resultado das discussões oriundas de encontros entre pais e profissionais do Grupo Escolar Presidente Médici (Municipalizada) de Santa Cruz da Vitória – BA.
Maurício Lopes dos Santos Marcio Gil de Almeida
Diretora Coordenador Pedagógico
Santa Cruz da Vitória-BA
Maio/2016
17. Referências Bibliográficas
Centro de Estudos. Abolida a Retenção nos Primeiros Três Anos do Ensino Fundamental de 9 ANOS. Disponível em: <http://blog. centrodestudos.com
.br/abolida-a-retencao-nos-primeiros-tres-anos-do-ensino-fundamental-de-9-anos/>.Acesso em 20 de dezembro de 2015.
Constituição da República Federativa do Brasil – Organizada por Pedro de Milanélio Piovezane – 1996. Rideel Editora;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view= download&alias=15547-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf-1&Itemid= 30192. Acesso em: 17 de dezembro de 2015.
Escola Girassol, Projeto Político Pedagógico-PPP. Disponível em: <http:// girassolcaririacu.webnode.com.br/ppp-projeto-politico-pedagogico/>. Acesso em: 10 de dezembro de 2015.
GADOTTI, Moacir – Histórias das Idéias Pedagógicas – 1994 – Ática Editora.
Instituto Natura, Comunidade aprendizagem. Disponível em: <http://www.institutonatura.org.br/projetos/pesquisa-sobre-comunidades-de-aprendizagem/>. Acesso em: 19 de dezembro de 2015.
Instituto Natura, Trilha. Disponível em: http://www.institutonatura .org.br/projetos/trilhas/. Acesso em 19 de dezembro 2015.
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº. 9394/96 de 20 de dezembro de 1996;
programa-mais-educacao/apresentacao?id=16689>. Acesso em 21 de dezembro de 2015.
Orientações para o Projeto Político Pedagógico – PPP. Jornada Pedagógica ,Todos pela Escola. Governo do Estado da Bahia, 2014.
PCN – Educação de Jovens e Adultos – Parâmetros em Ação – Programa de Desenvolvimento Profissional Continuado. Brasília 1999; Ministério da Educação – Secretaria de Educação Fundamental;
Projeto Pedagógico da Escola. Orientações para Elaboração. Governo do Estado da Bahia, 1998.
PICOLI, Luciana. CAMINI, Patríci. Práticas Pedagógicas em Alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.
QUEIROZ, Tânia Dias – REIS, Benecdita Aparecida C. dos – Alfabetização de Jovens e Adultos: Uma abordagem sócio construtivista e interdisciplinar – Coleção Nosso Mundo – nível 2;
Resolução nº 7, Art. 30, de 14 de dezembro de 2010, do Conselho Nacional de Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments /rceb007_10.pdf. Acesso em 18 de dezembro de 2015.
Revista Mundo Jovem – novembro 2006;
Secretaria de Educação Continuada; Alfabetização e Diversidade, 2007. (Coleção Cadernos de EJA).
