segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Refletindo 2011 para os Cristãos.


Refletindo 2011 para os Cristãos.


Por Pr. Marcio Gil de Almeida

            Em 2011, cristãos ao redor do mundo foram perseguidos, presos, violentados e mortos por sistemas políticos comunistas e islâmicos. Neste ano foi realizada uma campanha internacional para que um pastor fosse solto no Irã. Em média, 10 mil cristãos por ano são constrangidos para se converterem ao islamismo no Egito. Na Coréia Norte comunista, considerada o pior país do mundo para um cristão sobreviver, cristãos são presos e mortos, e é uma amostra que ainda continua sendo difícil de ser cristão. O site Portas Abertas considera que nas últimas décadas já foram mortos mais cristãos do que nos primeiros séculos dos cristianismos, quando cristãos eram atirados aos leões. Ser cristão é fácil para quem se conforma com os valores e filosofias deste mundo.  Ser luz é difícil em qualquer lugar do mundo e mortal em vários países. Precisamos orar muito para Deus e pedir para que vá ao socorro dos cristãos em todo mundo.

       
            Um novo tipo de perseguição contra cristãos está se estabelecendo em países democráticos. Esta é a perseguição camuflada. Recentemente, na Inglaterra, cristão foram proibidos de adotarem crianças por ter em sua ética cristã a postura da aceitação como único comportamento sexual normal e correto o relacionamento em entre o homem e a mulher. Desta forma cristãos foram proibidos de adotarem crianças por acreditarem que o homem é, exclusivamente,  para a mulher e a mulher para o homem. Como não aceitamos a prática e nem a doutrina gay, fomos considerados como perigosos e inadequados pelo Supremo Tribunal de Justiça da Inglaterra. Passado o tempo, mediante pressão de cristãos e advogados que recorreram, cancelaram a decisão. Nos EUA, Nova York, é proibida distribuição de panfletos evangelísticos nas ruas, por ser considerado “um ato antidemocrático, pois atinge o direito do outro”. Tudo em nome da democracia...

            Cristãos estão sendo perseguidos de forma camuflada por políticas de governos e leis que estão considerando a ética e a teologia cristã criminosas para a sociedade. No Brasil o governo petista tem trabalhado desde o tempo de Lula de forma dissimulado e perseguidora contra cristãos, seja intencional ou não. O PNDH 3 (2010) é o maior  marco anticristão e as políticas governamentais de implantação deste é uma tragédia para os cristãos. Começaram em 2010 e está a pleno vapor em 2011.  Se estas  pessoas não  cristãs quisessem apenas viverem a vida deles, seria um direito deles como é o nosso. Todavia, ridicularizam e promovem uma campanha manipuladora contra valores cristãos, se utilizando de termos como “preconceito, homofobia' e outros que visam constranger, fazer calar cristãos e criminalizar cristãos. Quando houve a primeira Conferência LGBT em Brasília, promovida e paga com nosso dinheiro (impostos) pelo governo, Lula disse: “quem é contra este amor (amor homossexual) é doente da cabeça”. Advinha que são os prováveis doentes... Nós, cristãos, somos os doentes. Porque acreditamos que o homem é para mulher e a mulher é para o homem. Acreditamos que na bíblia é pecado a prática homossexual e que tal prática é uma opção. Este Plano Nacional dos Direitos Humanos 3,  faz apologia ao direta ao homossexualismo e traça um plano claro de como difundi-lo nas escolas, universidade e outros meios. O governo investe milhões no movimento gay que trabalham para  transformar cristãos em criminosos-homofóbicos.

            O PNDH 3, defende a prostituição como profissão. Os cristãos trabalham para pregar a mensagem de libertação para tirar as pessoas da humilhação da prostituição. Prostituição é a compra e a venda de prazer sexual e para a Bíblia diz que isto é pecado. Quando Jesus entra na vida da pessoa que está em prostituição, ela abandona tal prática. Mas, o governo petista, PNDH 3, a prostituição é algo digna, é uma profissão respeitável e digna para as mulheres. Ao invés do governo instalar uma política para promover socialmente estas mulheres tirando elas desta prática e lhes dando uma nova oportunidade, este governo apóia a  “profissão-prostituição”.  E os cristãos têm que tomar cuidado para não ser processado por preconceito.

            O aborto é outra bandeira do PNDH 3. Inicialmente, afirmava que o aborto era direito humano por ter a mulher o direito de autonomia sobre o seu corpo. Todavia, depois das pressões, transformou-se em uma questão de saúde. Não passou de uma mudança de palavras, um jogo de manipulação. Os cristãos combatem o aborto e nesta luta ideológica, esta questão é a menos perigosa dentre as batalhas que temos enfrentado.

            Outro perigo que vem se desenhando é a questão da chamada “intolerância religiosa”. Com esta conversa “bonita” há várias coisas interligadas que as pessoas não percebem. E o resultado disto, oficialmente falando estamos num país laico, mas na prática a religião oficial são todas as religiões afro-brasileiras. Elas têm privilégios que nós não temos. Os nossos impostos estão sustentando centros religiosos afro-brasileiros e não somos informados. Eles foram transformados em patrimônio da união. Eles são cultura e nós religiosos radicais, cidadãos de segunda classe. Nós sustentamos a nossa igreja e até as religiões de outros que entram em contradição com a nossa fé. Por isso que precisamos de lideres, pastores, formadores de opinião que abram a boca e diga o que é necessário. Há muitos que só querem fazer intervenções espirituais, ou seja, orar. Orar é necessário  e é obrigação, mas a ação estratégica, também. Tem pastores que só falam de oração sem ação e  isto para mim não passa de covardia com discurso de prudência.  Nas escolas com a desculpa de divulgação da cultura afro-brasileira, está acontecendo doutrinamento em muitos alunos na religião afro constrangendo quem é de outra fé. Na fé cristã só há adoração a Jesus de Nazaré e nisto não há negociação, mas eles vêm constrangendo dizendo que é “cultura” e que temos a obrigação de aceitar.  O que eles querem dizer com isto é que eles são cultura e a nossa religião não.  

        Não podemos deixar de lutar pela liberdade religiosa e pela cidadania para cristãos. Nós cristãos, somos tratados como cidadãos de segunda classe por muitos políticos neste país. Os políticos ao serem eleitos deveriam ter consciência que nosso voto tem significado, defendemos a heterossexualidade, a vida (contra o aborto), a transformação de vidas, a liberdade de opinião e de religião. Todavia muitos chegam lá e não defende o que nós acreditamos. Os políticos têm que defender o interesse daqueles que votaram neles. E aí fica a pergunta: Em quem nós estamos votando?   O que defende o partido e o candidato que você vota? Só não podemos ser radicais; porém, podemos ser negligentes, irresponsáveis e contraditórios na fé que pregamos?

            Em 2011 ficou claro que o poder público e político em geral começou a dar alguma atenção para nós. Vejamos que a PLC 122 e outros temas que tenha sido refletido e nesta reflexão a nossa opinião tem sido ouvida. Eventos a nível municipal, como Marcha Itapetinga para Cristo, tem levado investimento.Ainda que o investimento tenha sido pouco, temos que reconhecer que este pouco não tinha acontecido até o instante. Eu mesmo fui presidente da OMEI e ouvi o prefeito de então, dizer: “para fazer a marcha, basta os pastores caminhar e os fiéis vão atrás”. Na época de outro prefeito, os pastores não foram recebidos no gabinete. Já aconteceu de nos fornecer um palco pequeno que pedimos para retirar a cobertura porque estava desabando e houve outra situação, em que cima da hora, tivemos que sair para resolver problema de som que tinha sido acertado, mas no dia do evento já não estava  mais tão acordado.  A situação atual é o resultado de conquista de todos os presidentes da OMEI, de seus membros e do povo de Deus. Uma marcha desta traz benefícios sociais muito superiores e mais barato do que uma Festa São João ou outra qualquer. O evento foi muito bom e poderia ter sido melhor se houvesse mais investimento, se a comissão tivesse trabalhado com antecedência e se faixas e camisas tivessem sido melhor aproveitadas no seu espaço quanto as representações, símbolos e mensagem.

Em 2012, faço voto que as coisas sejam melhores a nível mundial, nacional, estadual e municipal para todos os cristãos. Vamos orar e abrir a boca...