A jornalista Rachel Scheherazade continua rebatendo as críticas
feitas a ela por conta de sua postura firme na defesa de seu direito a
dizer o que pensa na bancada do telejornal SBT Brasil.
Conhecida por seus comentários de personalidade forte, Rachel negou que tenha sido afastada
de suas funções e diz estar sendo perseguida por ter dito que
compreendia o desespero dos cidadãos que tentam fazer justiça com as
próprias mãos em situações que o Estado está ausente.
Numa entrevista à Folha de S. Paulo, Rachel afirmou que partidos de
esquerda estão pressionando a emissora através dos meios políticos para
que ela não volte a opinar no telejornal.
“Há uma pressão política muito forte para que eu seja calada. PSOL e
PCdoB entraram com representações contra meu direito de opinião e tentam
cercear minha liberdade de expressão, chantageando a emissora onde
trabalho”, disse a jornalista, que é evangélica.
Segundo Rachel, “é clara a tentativa de censura por meio de
intimidação”. A jornalista cita o exemplo da deputada Jandira Feghali
(PCdoB), que chegou solicitar o corte de verbas publicitárias para o
SBT, “e até a pedir a perda de concessão da emissora”.
Scheherazade conclui dizendo que é incompreensível que políticos, que
dependem da democracia, queiram cercear direitos individuais: “Não é
possível que, em plena democracia, a mordaça prevaleça sobre a liberdade
de expressão”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+