sábado, 25 de janeiro de 2014

O que você faria se não tivesse certeza que Deus existe ou não? Blaise Pascal



Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

“O que você faria se não tivesse certeza que Deus existe ou não?” Encarar uma pergunta como esta não é fácil? Imagine se Deus não existisse e se você tivesse levado uma vida devota, se sacrificando para agradar um Deus que supostamente existisse, mas que não existiria? Como você se sentiria? E se fosse o contrário? Um ateu convicto que passasse a não ter certeza que Deus não existe? Um ateu cheio de dúvida, como ficaria?

Blaise Pascal, viveu entre 1623 a 1662, era cristão fervoroso, cientista, matemática, filosofo e se considerava um teólogo. Pascal também levantou esta questão da certeza ou não da existência de Deus. Ele acreditava que o caminho para questão da crença em Deus “era o coração e a fé, e não do cérebro”. Apesar disso ele deixou a questão em meio a pensamentos de reflexões super importante “baseado em seu interesse em probabilidade”. Ele dizia, em resumo, o seguinte a respeito das conseqüências eternas de se acreditar ou não em Deus: Se a pessoa viver não acreditando na existência de



Deus e viver completamente nos prazeres terrenos, e Deus não existir, terá uma vida sem ilusão quanto sobre a ”vida após a morte”.  Agora se Deus existir, ele perderá a glória eterna com Deus e levará uma vida eterna de tormento e sofrimento no inferno. Isto é um alto risco.  Se um crente na existência de Deus morre e descobrir que Deus não existe. O sacrifício de viver a vida cristã não foi tão grande assim e ele deu uma contribuição positiva com os valores de vida para sua própria vida, família e sociedade.  Agora, se o cristão tiver certo e Deus existir, a glória eterna o espera. Como disse Pascal “em caso de vitória ganhasse tudo; em caso de derrota, perde-se nada”. E agora amigo, espero que decida pela segunda opção.

Bibliografia
WARBURTON, Nigel. Uma Breve História da Filosofia. Porta Alegre: L&PM POCKET, 2013, p. 78-84.