terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Educando Filhos Nº 01 - Educando com unidade

Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Professor

Estou começando uma seqüência concernente à educação de filhos. Acredito que não existe especialista em criar ou educar filhos. O que existem são pessoas com formação acadêmica com conhecimento específico nesta área, mas não é a mesma coisa de estar inserido na situação real em criar ou educar filhos. Além do mais, pessoas que não são pais podem contribuir com sugestões orientações, todavia, eles não vivenciam a realidade da criação de filhos. Esta situação que não tira a qualidade do orientador, mas falta-lhe identificação com os orientados por não terem vivenciado a realidade do dia a dia na criação ou educação de filhos.

Sou pai de uma adolescente e criar filhos não é fácil. Mesmo com dificuldades,  ainda assim,  é fascinante e um privilégio dado pelo Pai Celestial. A partir deste momento passarei a oferecer sugestões nos papéis em ser pai e ser  mãe como educadores dos filhos.

Neste Educando Filhos Nº 01, quero chamar a sua atenção e iniciar uma seqüência de várias realidades, sendo esta a PRIMEIRA, que temos de encarar na criação de filhos.

Vejamos o inicio desta seqüência:

Primeira Realidade


A competição ou conflitos entre o pai e a mãe na concepção de como se deve educar filhos, geram problemas sérios no comportamento dos filhos. Filhos que percebem que seus pais  não sabem  educá-los e brigam entre si, seguem os seus próprios entendimentos, ao invés da liderança dos pais. A lógica do filho é: Eu posso fazer o que quero, pois os meus pais estão em conflito.  Nem meu pai e nem minha mãe estão liderando. Esta é uma situação ideal para eu fazer um joguinho colocando um contra o outro e, desta forma, vou fazer o que desejo Estou completamente solto...

A mãe não pode desautorizar o pai e nem o contrário. Os filhos percebem que os pais têm razão quando eles ensinam ou determinam a mesma coisa.  Esta questão de conflito entre a mãe e o pai podem se agravar e acabar com o casamento e prejudicar ainda mais a educação dos filhos.  Quando a mãe ordenar algo, e ela  reclamar que o filho não obedece, o pai deve abrir a boca e dá apoio à mãe e vice-versa.

O ideal é que os pais tenham já combinados as decisões ou  seus posicionamentos. Há momentos que uma das partes pode interceder pela vontade do filho, e se houver acordo, amém..Se não... Que mantenha a posição original.

Quando um dos pais dá uma ou palmada no filho, não sendo nada grave, se deve relevar. Mas surrar a criança  é outra situação bem diferente. Não pode haver acordo em surrar ninguém. Os filhos não são animais para apanhar violentamente. Cabe a mãe ou o pai intervir para proteção dos filhos. 

Quem quer exercer autoridade para com os filhos, tem que lembrar que o pai e a mãe deve andarem juntos.

Este foi o primeiro Educando Filhos e a primeira realidade a ser encarada. Espere o próximo texto que tenho certeza que será edificante.