Teólogo e Professor
Estou começando uma seqüência
concernente à educação de filhos. Acredito que não existe especialista em criar
ou educar filhos. O que existem são pessoas com formação acadêmica com
conhecimento específico nesta área, mas não é a mesma coisa de estar inserido
na situação real em criar ou educar filhos. Além do mais, pessoas que não são
pais podem contribuir com sugestões orientações, todavia, eles não vivenciam a realidade da
criação de filhos. Esta situação que não tira a qualidade do orientador, mas
falta-lhe identificação com os orientados por não terem vivenciado a realidade
do dia a dia na criação ou educação de filhos.
Sou pai de uma adolescente e
criar filhos não é fácil. Mesmo com dificuldades, ainda assim, é fascinante e um privilégio dado pelo Pai
Celestial. A partir deste momento passarei a oferecer sugestões nos papéis em ser
pai e ser mãe como educadores dos filhos.
Neste Educando Filhos Nº 01,
quero chamar a sua atenção e iniciar uma seqüência de várias realidades, sendo esta a PRIMEIRA, que
temos de encarar na criação de filhos.
Vejamos o inicio desta seqüência:
Primeira Realidade
A competição ou conflitos entre o
pai e a mãe na concepção de como se deve educar filhos, geram problemas sérios
no comportamento dos filhos. Filhos que percebem que seus pais não sabem educá-los e brigam entre si, seguem os
seus próprios entendimentos, ao invés da liderança dos pais. A lógica do filho
é: Eu posso fazer o que quero, pois os
meus pais estão em conflito. Nem meu pai e
nem minha mãe estão liderando. Esta é uma situação ideal para eu fazer um
joguinho colocando um contra o outro e, desta forma, vou fazer o que desejo
Estou completamente solto...
A mãe não pode desautorizar o pai
e nem o contrário. Os filhos percebem que os pais têm razão quando eles ensinam
ou determinam a mesma coisa. Esta questão
de conflito entre a mãe e o pai podem se agravar e acabar com o casamento e
prejudicar ainda mais a educação dos filhos.
Quando a mãe ordenar algo, e ela reclamar que o filho não obedece, o pai deve
abrir a boca e dá apoio à mãe e vice-versa.
O ideal é que os pais tenham já
combinados as decisões ou seus posicionamentos. Há momentos que uma das
partes pode interceder pela vontade do filho, e se houver acordo, amém..Se não...
Que mantenha a posição original.
Quando um dos pais dá uma ou
palmada no filho, não sendo nada grave, se deve relevar. Mas surrar a
criança é outra situação bem diferente.
Não pode haver acordo em surrar ninguém. Os filhos não são animais para apanhar
violentamente. Cabe a mãe ou o pai intervir para proteção dos filhos.
Quem quer exercer autoridade para com os filhos, tem que lembrar que o pai e a mãe deve andarem juntos.
Este foi o primeiro Educando Filhos
e a primeira realidade a ser encarada. Espere o próximo texto que tenho certeza
que será edificante.