“Defendemos a intervenção militar para que haja uma transição de governo"
A reedição da Marcha da Família reuniu cerca de 1.000 pessoas no Centro
de São Paulo neste sábado. Os manifestantes se concentraram na Praça da
República e por volta das 16h30 seguiram para a Praça da Sé pela avenida
São Luis. No trajeto, eles entoaram gritos de guerra como “Deus, pátria
e família”. Cerca de cem jovens dos grupos Frente Integralista
Brasileira e Resistência Nacionalista, vestidos com coturnos, calça
jeans e suspensórios, distribuíram entre si lacres de plástico — sua
finalidade seria a de prender adversários que encontrassem pelo caminho.
Um manifesto publicado em blog criado especialmente para o evento é
assinado por 17 entidades que, segundo o organizador, o fotógrafo Bruno
Toscano Franco, de 40 anos, são formadas por “brasileiros democráticos,
legalistas e constitucionais que estão cansados de pagar impostos e
vê-los gasto em metrô na Venezuela e para revitalizar a rede hoteleira
em Cuba”.
“Nosso movimento é contra a corrupção”, diz Franco. Mas o fotógrafo também acredita que, 50 anos
depois do golpe de 64, os militares deveriam ser
chamados novamente a desempenhar um papel na arena política brasileira.
“Defendemos a intervenção militar para que haja uma transição de
governo", diz ele. As eleições marcadas para este ano não bastam para
Franco. "Não temos confiança nas urnas eletrônicas.”
Fonte: VEJA, com fotos: Globo.com
Fonte: Itapetinga Agora