sexta-feira, 8 de março de 2013

Educando Filhos Nº 07 - Parte 3 (Final)- Concorrentes dos pais na educação dos filhos.


Pr. Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo


Quinta Realidade – Parte 3 (Final)- Concorrentes dos pais na educação dos filhos.

4- Governo, escolas e professores

Falar em discordância contra o governo, é fácil. Tocar em algum ponto de discordância que atinge escolas ou posturas de professores, não é fácil. É difícil de comentar algo sobre estes últimos em discordância pela alta consideração que tenho sobre os mesmos. Todos estes podem ser aliados ou concorrentes dos pais, tudo depende dos conteúdos e da postura. É claro que nem tudo é bom e nem tudo é ruim. A Bíblia nos diz que devemos examinar de tudo e reter o que é bom. Este é um princípio que possui o espelho da reciprocidade.

Os professores não são tios dos nossos filhos. Eles são profissionais e devem ser respeitados como são, professores e profissionais competentes. Quando um professor é contratado, não lhe são cobrados os critérios de serem bons filhos, boas mães, bons pais, boas esposas, bons esposos, tementes a Deus ou possuírem os mesmo valores dos pais dos alunos, crianças e adolescentes. A escola, o município ou o Estado contratam professores pela sua competência como profissionais, logo eles são pessoas da nossa confiança para ajudar na formação acadêmica e profissional de nossos filhos.

Como já foi dito, os professores são profissionais para contribui na formação escolar, acadêmica e profissional. Nisto são merecedores da boa reputação e dos nossos reconhecimentos. E ainda mais, eles não são os pais e nem os avos dos nossos filhos, por isso não devem se preocupar com coisas pertencentes aos pais.

Quanto a educação moral, sexual e religiosa dos filhos, pertence aos pais. Cremos desta forma pelos seguintes motivos: 

1-     Acreditamos se os pais geram, cuidam, sustentam e educam os seus filhos, sendo os mesmos engajados na família. É a família que tem de dar esta direção;
2-     Sendo a família o fundamento da sociedade, ela é o referencial máximo de educação do ser humano;
3-     É a família, os pais, que receberam a ordem divina de educar dos seus filhos;
4-     Se os pais são legalmente os responsáveis sobre os seus filhos, esta responsabilidade, também, lhes pertence;
5-     O próprio ECA coloca sobre a família, os pais, como o prioritário na responsabilidade da educação dos filhos;
6-      O Brasil assinou o tratado da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH)  e neste, no artigo 12, está escrito o seguinte: “Os pais têm o direito a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
7-     A educação moral, sexual e religiosa nas escolas concorre com a educação moral, religiosa e sexual dos pais. Isto ocorre na  ausência dos pais, a onde são ensinados valores e visões de vida contrários aos mesmos. O resultado é enfraquecimento da autoridade dos pais e a destruição do senso de unidade familiar. 

Primeiro Exemplo:


 Os pais ensinam à sua filha.. Filha se preserve para o momento correto. O seu momento de vida é para estudar e evitar distrações. Se você não tem idade para iniciar um relacionamento que gere uma possibilidade de chegar a um namoro, noivado e casamento, qual o sentido deste relacionamento? Você corre o risco de se machucar emocionalmente, se frustrar e de entrar num tipo de relacionamento, até mesmo sexual, fora do seu momento adequado. Poderá pegar uma doença ou ficar grávida. Isto não é para você no momento... Estude minha filha e Deus no momento certo vai te dar um bom esposo. Busque levar uma vida moral que agrade ao seu Deus e honre o seu próprio nome e o nome da sua família.

Em outro momento a filha vai para à escola e lá uma professora que segue a política do governo, ensina o contrário. Então a professora passa a ensinar: É natural namorar agora, é bom para você porque irá amadurecer para outros relacionamentos. Para fazer sexo, use camisinha e terá prazer sem doença e sem gravidez. Se você quiser e dar prazer, faça...É seu direito...
Preste atenção, a média de adolescente grávidas por ano é de mais 1 milhão. Estas adolescentes não sabiam que deveriam usar camisinha? O problema não é apenas saber que deve usar a camisinha. Numa relação entre o macho e a fêmea surgem outros fatores que só a informação não basta. O fato é que adolescente não são maduros o suficiente e não estão no momento para se envolverem numa relação.

Segundo  exemplo:

O pai ensina por meio de uma conversa descontraída ao filho de 9 anos de idade... Filho, você sabe que assim como eu e a sua mãe nos casamos temos belos filhos, somos felizes e andamos na presença de Deus. Desejo o mesmo para você!  Desde já, estou orando a Deus, para que no futuro, ele coloque em sua vida uma moça temente a Deus, que respeite os pais, moça de bom comportamento e que saiba te amar, assim como você deve amá-la. Desejo um dia ser um bom avô como acredito ser um pai.

O aluno, criança de 9 anos de idade, personalidade em formação, vai à escola e o seu professor interrompe a aula normal e diz o seguinte:  Você  pode ter namorada, é normal. Da mesma forma que é normal que você namore outro garoto e eu mesmo namoro com um rapaz. Ele tira uma foto do bolso e mostra ao garoto, a imagem dele se beijando com outro homem e diz que é o seu amor... (História semelhante ocorrida em Itabuna-BA)

Entendo que é isto que este governo federal petista deseja. O novo kit gay que está sendo preparado pelo MEC e têm até cota para professor gay. Todavia, não é isso que a maioria da população deseja ver nas escolas. Porque este professor não mostrar a sua foto para alunos do segundo grau com idade mais avançada? Porque ele sabe, que assim como nós trabalhamos para formar  bons valores nas crianças da Escola Bíblica Dominical, no templo da igreja cristã, ele também, quer usar a escola pública para formar gays. Pois, é impossível que um professor, possuidor de autoridade e de liderança sobre crianças, como também, possuidor de admiração pelas crianças, um verdadeiro referencial para suas vidas, que não influencie na sua formação sexual/moral.

Infelizmente está ocorrendo abusos nesta área. Educação sexual como tema transversal é uma desvantagem para a família. Pois, qualquer professor pode falar sobre o assunto conforme o seu desejo e os pais não são informados sobre  o que  está sendo tratado. O direito dos pais está sendo estuprado pelo governo e escolas. O correto, se for para ter educação sexual, é que tenha uma disciplina facultativa e os pais iriam autorizar ou não a participação dos seus filhos. O melhor é não ter a educação sexual na escola, este tema pertence à família e não  instituição de ensino público...

Veja alguns abusos:

Em Minas Gerais, Contagem, uma professora, do 4º ano, de alunos de 10 anos de idade, passou um dever de casa com perguntas como estas: “o que é sexo oral?”, “o que é boquete?” e “como dois homens fazem sexo?” Em Cailândia – cidade-satélite de Brasília, um professor de Educação Física decidiu fazer uma “brincadeirinha” e no meio desta, fez perguntas como estas: “você é virgem?” ou “você já fez sexo oral?”. Em recife, crianças de 7 a 10 aprendem em sala de aula que “brincar com o pênis e com a vulva é gostoso” e o que o “papai acha muito gostoso quando o seus pênis fica dura”.  

Procure, em primeiro lugar, se inteirar do assunto e converse com os seus filhos. Baseado nas informações que você considera abuso da escola e dos professores, processe. Se você não concorda que os seus filhos participem deste tipo de aula, converse com a direção da escola. Se não for aceito o seu posicionamento pela direção, vá á Secretaria de Educação. Se não resolver... Processe a escola, a Secretaria de Educação e o professor. Aqueles que processaram já receberam indenização de até 21 mil reais. Os pastores e padres deveriam falar sobre estes assuntos na igreja, isto é muito importante.

Terceiro exemplo:

Ensinamos nossos filhos que Jesus Cristo é o Senhor. Único salvador e digno de ser adorado. Ele vai à escola e esta diz que todo religião é igual e que o Candomblé e a Umbanda é cultura afro. Então, em certa feira cultural os alunos se vestes conforme estas religiões e batem tambor. Pois, certos professores dizem que é apenas cultura.

Há muito tempo, quando a igreja católica, tinha muita influência na educação religiosa nas escolas públicas, os professores idealistas lutaram para tirar tal influencia Católica Apostólica Romana. Os idealistas conseguiram e agora estão colocando uma nova religião nas escolas públicas que são o Candomblé e a Umbanda, com o nome de cultura afro. Isto é feito por muitos sem perceber ou de forma disfarçada. Esta situação vai depender muito do professor. Há professor que faz apologia e há outros que apenas explicam o assunto. A afirmativa de que “toda religião é igual”, não é verdadeira... As religiões são iguais na sua natureza e são muito diferentes nos seus conteúdos. Elas ensinam coisas diferentes e diversas vezes  chocam umas nas outras. Respeito não quer dizer concordância... Esta disciplina Cultura Afro é um instrumento ideológico e muito questionável os motivos reais da sua existência. O Ensino do Candomblé e da Umbanda nas escolas públicas fere a liberdade religiosa dos alunos e os direitos dos pais.  É bom buscar informações e em especial sempre conversar com os seus filhos.

            A dita formação cidadã conscientes, por muitas vezes está recheada de ideologias de militâncias que não representam a maioria da população. Os professores querem e lutam pelo bem dos alunos. Quando estão defendendo os PNDH 3 estão acreditando que estão fazendo o bem. Infelizmente profissionais militantes das faculdades levantam o discurso bonito, mas o que está por traz é uma apologia de uma visão e de valores de grupos minoritários militantes radicais.  O MEC segue valores do governo, o governo segue os valores do seu partido, o seu partido segue os valores dos seus partidários (membros). Estes partidários são militantes de movimentos sociais minoritários radicais que querem formatar a sociedade. Enfim, o MEC segue os valores dos militantes do PT. Quais são os militantes? Os militantes são as Feministas, o grupo do GLTB, os Sem Terras, o Grupo Afro etc.

Lembrando que os posicionamentos dos professores são diversificados. E que cada um  tem o direito de pensar e trabalhar na sua linha. O professor não pode ser obrigado a professar ensinos que vão contra as suas convicções. É um direito constitucional dele.   


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FONTE: STEL