Pr. Marcio
Gil de Almeida
Teólogo e
Pedagogo
Não estou me referindo
sobre os papéis de atores numa peça teatral. Não, não será este o nosso
assunto. Estaremos tratando dos papéis sociais que exercemos dentro da família,
ou seja, estaremos refletindo sobre as várias funções que uma pessoa
possue na família.
Uma mesma pessoa pode
exercer vários papéis em sua vida social. O segredo para vivermos bem com o
outro é sabermos qual a nossa função,
nos limitarmos a ela e não exercermos ou avançar irregularmente no papel do
outro. O caso do Sr. João serve de
exemplo para compreendermos melhor o assunto. Vejam só, o Sr. João tem os seguintes
papéis: filho, sobrinho, pai, esposo, avô, amigo, colega de trabalho, tio,
irmão na fé, pastor, etc. Cada papel tema sua função, limite, local com maior
frequencia onde ocorre o exercicio dos mesmos. Ser filho nos leva a termos um comportamento
diferente de ser pai. Ele não pode, sendo filho, querer ser o pai e não pode,
sendo pai, ser o filho. Cada papel tem o seu próprio mundo: valores e
dinâmicas. O Sr. João não pode quere ser pai para a esposa, pois o esposo é um
amante. Sendo ele pastor dos irmãos em Cristo na Igreja, não pode em sua casa
ser pastor, ele tem que ser esposo e pai.
Um filho com toda
liberdade e amizade que tenha com o pai, há situações que ele não pode falar ou agir com os pais da
mesma forma que fala e age como os amigos e colegas de escola. Tudo tem o seu
limite...
Quando os pais exercem o seu papel de forma sadia,
geram filhos sadios. Certos pais destroem os filhos com suas palavras e exemplo
péssimo de vida conjugal/familiar. Eles acham que não tem nada haver com o
problema. Todavia, boa parte das vezes tem tudo haver com o problema. É claro
que ocorre, também, problemas com os
filhos pelo sofrimento ou influencia de outras pessoas. Os papéis que execemos
estão interligados, apesar de parecer que não. Ser bom esposo influencia na
educação dos filhos, pois nós somos um paradigma de vida para os filhos em
tudo. E quando algo importante não se encaixa, os filhos podem entrar numa
crise existencial por nossa causa.
Outra situação é que no
exercício de ser pai e mãe, os filhos tem o seu papel diferenciado como menina
e menino. São filhos independentes do sexo. Entretanto, há peculiaridade especifica para cada sexo. Vou contar uma
história triste, verídica e verdadeira que em outro texto contei parcialmente e
que agora, irei dar a história por completa.
Preste atenção:
A mãe não aceitava que o seu filho corresse algum tipo de
aborrecimento. Qualquer coisa que acontecesse na escola buscava o mesmo para
sua casa. A proteção era tamanha que mentia para o marido que o filho estava na
escola. Sendo que na realidade, ela o escondia debaixo da cama. Infelizmente, esta mãe criou outros problemas para o seu filho que atingiu a sua formação na área da sexualidade. Ela
sonhava que nascesse uma menina. Não quis fazer o ultrassom e comprou roupa de
menina para o bebê. Falava com a criança na barriga como se fosse uma menina.
Nasceu um menino e ela brincava com o
menino como se fosse menina. Colocava no menino sapato com salto alto, a roupa
dela e pintava as unhas do garoto. E apesar do pastor ter-lhe orientado
corretamente, a genitora fazia o contrário.
Veja o resultado: O menino
chegou aos 15 anos de idade analfabeto, passou vestir roupa de mulher,
entregou-se à prostituição na noite como gay, está juntando dinheiro para tirar
o pênis, a mãe está stressada com sentimento de culpa etc. Com certeza existem outras casos parecidos, o
mundo é grande...
Para que o filho saiba
cumprir o seu papel de filho, temos que ser os primeiros a cumprir o nosso
papel. Sempre é bom uma auto-análise. Devemos perguntar: Somos bons pais? Por que não temos bons
filhos? Como podemos melhorar? Estamos sabendo exercer cada papel a nós
confiado com dignidade?
QUE DEUS TE ABENÇOE!
Fonte: Pastor Marcio Gil
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