sábado, 23 de março de 2013

Educando Filhos Nº 10 – Papel Social



Pr. Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

Oitavo Realidade -  Definições de Papel Social

Não estou me referindo sobre os papéis de atores numa peça teatral. Não, não será este o nosso assunto. Estaremos tratando dos papéis sociais que exercemos dentro da família, ou seja, estaremos refletindo sobre as várias funções que uma pessoa possue  na família.

Uma mesma pessoa pode exercer vários papéis em sua vida social. O segredo para vivermos bem com o outro  é sabermos qual a nossa função, nos limitarmos a ela e não exercermos ou avançar irregularmente no papel do outro.  O caso do Sr. João serve de exemplo para compreendermos melhor o assunto. Vejam só, o Sr. João tem os seguintes papéis: filho, sobrinho, pai, esposo, avô, amigo, colega de trabalho, tio, irmão na fé, pastor, etc.  Cada papel  tema sua função, limite, local com maior frequencia onde ocorre o exercicio dos mesmos. Ser filho nos leva a termos um comportamento diferente de ser pai. Ele não pode, sendo filho, querer ser o pai e não pode, sendo pai, ser o filho. Cada papel tem o seu próprio mundo: valores e dinâmicas. O Sr. João não pode quere ser pai para a esposa, pois o esposo é um amante. Sendo ele pastor dos irmãos em Cristo na Igreja, não pode em sua casa ser pastor, ele tem que ser esposo e pai.


Um filho com toda liberdade e amizade que tenha com o pai, há situações que  ele não pode falar ou agir com os pais da mesma forma que fala e age como os amigos e colegas de escola. Tudo tem o seu limite...


Quando  os pais exercem o seu papel de forma sadia, geram filhos sadios. Certos pais destroem os filhos com suas palavras e exemplo péssimo de vida conjugal/familiar.  Eles acham que não tem nada haver com o problema. Todavia, boa parte das vezes tem tudo haver com o problema. É claro que ocorre, também,  problemas com os filhos pelo sofrimento ou influencia de outras pessoas. Os papéis que execemos estão interligados, apesar de parecer que não. Ser bom esposo influencia na educação dos filhos, pois nós somos um paradigma de vida para os filhos em tudo. E quando algo importante não se encaixa, os filhos podem entrar numa crise existencial por nossa causa.

Outra situação é que no exercício de ser pai e mãe, os filhos tem o seu papel diferenciado como menina e menino. São filhos independentes do sexo. Entretanto, há peculiaridade  especifica para cada sexo. Vou contar uma história triste, verídica e verdadeira que em outro texto contei parcialmente e que agora, irei dar a história por completa.

Preste atenção:

A mãe não aceitava que o seu filho corresse algum tipo de aborrecimento. Qualquer coisa que acontecesse na escola buscava o mesmo para sua casa. A proteção era tamanha que mentia para o marido que o filho estava na escola. Sendo que na realidade, ela o escondia debaixo da cama. Infelizmente,  esta mãe criou outros  problemas para o seu filho que atingiu a sua formação na área da sexualidade. Ela sonhava que nascesse uma menina. Não quis fazer o ultrassom e comprou roupa de menina para o bebê. Falava com a criança na barriga como se fosse uma menina. Nasceu um  menino e ela brincava com o menino como se fosse menina. Colocava no menino sapato com salto alto, a roupa dela e pintava as unhas do garoto. E apesar do pastor ter-lhe orientado corretamente, a genitora fazia o contrário.  Veja o resultado: O menino chegou aos 15 anos de idade analfabeto, passou vestir roupa de mulher, entregou-se à prostituição na noite como gay, está juntando dinheiro para tirar o pênis,  a mãe está  stressada com sentimento de culpa  etc.  Com certeza existem outras casos parecidos, o mundo é grande...

Para que o filho saiba cumprir o seu papel de filho, temos que ser os primeiros a cumprir o nosso papel. Sempre é bom uma auto-análise. Devemos perguntar:  Somos bons pais? Por que não temos bons filhos? Como podemos melhorar? Estamos sabendo exercer cada papel a nós confiado com dignidade?

QUE DEUS TE ABENÇOE!